Bagdá, 13 jan (RV) – Sem solução a problemática dos refugiados iraquianos imigrados
para o norte da Europa. As autoridades locais mantem a política de extradição forçada
dos requerentes de asilo, cujos pedidos são recusados sistematicamente. De acordo
com a agência de notícias Ásia News, mesmo sendo condenada pela União Européia, essa
política tem sido empregada no Reino Unido, França, Holanda, Noruega e Suíça.
O
governo de Bagdá está contestando a extradição forçada, por meio do embaixador iraquiano
em Estocolmo (Suécia), Hussain al-Ameri, segundo o qual o Iraque “está pronto a aceitar
quem voltar ao país voluntariamente”, mas, em relação aos repatriados forçados, nas
palavras do embaixador, “permanecem questões sérias”.
Cinco mil iraquianos
voltaram da Suécia, por vontade própria, ao Iraque desde 2008, quando entrou em vigor
um acordo entre esses dois países. 800 foram repatriados contra a vontade.
Aos
que são obrigados a voltar para casa, o acordo prevê um tratamento digno e respeitoso
durante o processo de repatriação - o que não se verifica sempre, segundo denunciam
alguns refugiados. Famílias inteiras chegam a permanecer na estação de polícia do
aeroporto por uma semana, enquanto esperam que seus documentos sejam avaliados. (ED)