2011-01-03 13:52:35

Católicos sejam «verdadeiramente coerentes» com a fé que professam, pede o Arcebispo de Braga


(3/11/2011) O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, pede aos católicos para serem “verdadeiramente coerentes” com a fé que dizem professar e apela ao seu “compromisso” numa “nova ordem social”.
Na “Mensagem de Natal e de Ano Novo” apresentada em vídeo no site da arquidiocese bracarense, o prelado sublinha que “ter as condições indispensáveis para uma vida justa não é privilégio de alguns, mas deve ser direito de todos”.
Para atingir o “desenvolvimento integral”, que compreende o “material” e o “espiritual”, é necessário “empenho” na sociedade, refere o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Para D. Jorge Ortiga, “esta quadra natalícia, e também o início do ano”, deve constituir um “momento de compromisso” em favor da “justiça”, para que “a dignidade de toda e qualquer pessoa seja verdadeiramente respeitada e defendida”.
Depois de sublinhar que “onde não está a justiça não está o Natal” nem “o espírito” de um ano que se quer “novo”, o arcebispo assinala que só com ela se pode “sonhar” com um desenvolvimento “integral”.
O prelado declara a sua resistência ao “pessimismo” e à “dimensão quase catastrófica que alguns querem imprimir ao ritmo da sociedade”, ainda que não se possa “de maneira nenhuma fugir a um certo clima de austeridade que se vai impor”.
“Deixemos de lado o egoísmo”, exorta o arcebispo, que lança um apelo a “que a crise seja ultrapassada com a esperança” e que se possa “sonhar em termos de fraternidade, igualdade e de um equilíbrio social muito mais consistente”.
“Não podemos fugir à responsabilidade que toca a cada um de nós”, frisa o prelado, acrescentando que a “prosperidade” deve ser uma experiência “não apenas de alguns”, mas “de todos”.
D. Jorge Ortiga dirige “votos de muita serenidade” em especial a quem se encontra em situações “de debilidade e de carência material”, para que acreditem que “com a ajuda de tantos outros, a vida vai continuar a poder ser vivida em tranquilidade e em paz”.
Depois de considerar que Deus não pode ser “apenas uma bonita consideração teórica”, o arcebispo salienta que é preciso afastar um “relativismo” que se manifesta na ausência de “valores” e numa vida “sem sentido e sem horizontes”.








All the contents on this site are copyrighted ©.