2010-12-20 15:10:57

APELO EM FAVOR DA VIDA DA JOVEM NAFEEK


Roma, 20 dez (RV) - Um forte apelo e uma coleta de assinaturas para salvar Rizana Nafeek, uma jovem mulher muçulmana do Sri Lanka condenada à morte na Arábia Saudita: é a iniciativa, referida pela agência Fides, realizada por líderes religiosos, cristãos, muçulmanos e budistas, como também por muitas organizações de proteção dos direitos humanos. O apelo pede ao Rei saudita Abdullah a graça para Rizana Nafeek.

Em outubro passado, o Supremo Tribunal Saudita confirmou a sentença de morte emitida em 2007 por um tribunal que a havia condenada por homicídio. Rizana é acusada de ter matado em 2005, um menino de quatro meses, o filho de uma mulher saudita, em cuja casa ela trabalhou como empregada doméstica. A Rizana, naquela época com 17 anos de idade, foi confiado o cuidado do bebê, sem qualquer supervisão. Por uma série de circunstâncias infelizes, a criança se engasgou e morreu enquanto era alimentada com uma mamadeira.

Rizana sempre defendeu sua inocência, salientando que foi um acidente. Mas foi acusada de homicídio e, por causa das dificuldades com a língua árabe, chegou até mesmo a assinar uma confissão. A sentença neste momento está suspensa, devido ao pedido de clemência apresentado pelos advogados ao Ministro do Exterior e ao Rei saudita.

O rei tem três opções: conceder a graça, ou confirmar a sentença de condenação, ou ainda ignorar o apelo e congelar o episódio. A Caritas de Kandy lançou um abaixo-assinado e uma petição para salvar Rizana. A campanha, intitulada “Justiça para Rizana, já teve uma adesão de cerca de mil pessoas, incluindo cristãos, budistas, hindus e muçulmanos, exigindo a libertação de Rizana.

Apóia também a campanha, “A Comissão de Direitos Humanos da Ásia”, que lançou o apelo “Salvar Rizana”, acolhido por outras organizações que trabalham para proteger os direitos humanos no Sri Lanka e na Ásia. Rizana é uma das milhares de trabalhadoras migrantes na Arábia Saudita. Há cerca de 1,3 milhões de trabalhadores migrantes do Sri Lanla empregados principalmente no Oriente Médio e Europa, que garantem remessas de mais de 3 bilhões de dólares, um apoio efetivo à economia do Sri Lanka. (SP)








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