ARCEBISPO SARAH APRESENTA PRÓXIMOS COMPROMISSOS DO "COR UNUM"
Cidade do Vaticano, 16 nov (RV) - As organizações e as atividades caritativas
promovidas pela Igreja são "expressão do ímpeto do coração de Deus para com o homem
que sofre". Em seu trabalho tais organizações e atividades caritativas "são conduzidas
pela fé". Daí a necessidade "de uma formação do coração" para quem trabalha nelas.
À frente do organismo vaticano a mim confiado, "pretendo deixar-me conduzir por tal
visão, contida na encíclica "Deus caritas est" de Bento XVI.
Assim se expressou
na manhã desta terça-feira o novo Presidente do Pontifício Conselho "Cor Unum" - organismo
que coordena a atividade caritativa das instituições católicas no mundo inteiro –
Dom Robert Sarah.
No encontro foram apresentados também os exercícios espirituais
que serão feitos com os diretores e os presidentes das Caritas de toda a Europa –
tais exercícios terão lugar em Czestochowa, na Polônia, de 28 do corrente a 3 de dezembro
próximo. Participaram da coletiva também o Secretário do referido organismo vaticano,
Dom Giampietro Dal Toso, e Mons. Antony J. Figueiredo, que ilustrou os exercícios
espirituais propostos.
"O amor de Cristo impele os cristãos em prol das vítimas
dos terremotos ou daqueles que se encontram na indigência – disse Dom Sarah, que será
criado cardeal no Consistório do próximo sábado, dia 20 – e na "Deus caritas est"
se afirma que "a competência profissional não basta, é preciso educar o coração, porque
o homem precisa de atenção do coração".
Os exercícios são "uma ocasião para
levar os agentes da caridade ao encontro com Deus, fonte para ajudar os sofredores.
Devemos trabalhar para manifestar que a Igreja – com o coração de Deus – se faz próxima
aos que sofrem". (RL)