2010-11-11 12:07:32

PAPA ENVIA MENSAGEM AOS MEMBROS DO G20


Cidade do Vaticano, 11 nov (RV) - É necessário adotar “instrumentos adequados para superar a crise, com acordos comuns que não privilegiem alguns países em detrimento de outros: é o que afirma o Papa em sua mensagem dirigida ao Presidente da República da Coréia, Lee Myung-bak, por ocasião da reunião de cúpula do G20 que teve início ontem, quarta-feira, em Seul, e que vê reunidos os Chefes de Estado e de Governo das 22 maiores economias do mundo, junto com o Secretário-Geral da ONU, a presidência da União Européia, e os responsáveis de diversas agências especializadas. A mensagem foi publicada pelo jornal vaticano L’Osservatore Romano.

Esta Reunião de Cúpula em Seul – afirma o Papa – não tem somente um alcance global, mas é também um sinal eloquente da relevância e da responsabilidade adquiridas pela Ásia no cenário internacional no inicio do século XXI. O Papa pede aos poderosos da terra que levem em consideração as consequências das medidas adotadas para superar a crise, e auspicia soluções duradouras, sustentáveis e justas.

Tenham consciência – pede Bento XVI – de que os instrumentos adotados, enquanto tais, funcionarão somente se, em última análise, estiverem destinados à realização do progresso autêntico e integral do homem. Portanto, servem instrumentos adequados para sair da crise, com acordos comuns que não privilegiem alguns países em detrimento de outros. Tais instrumentos – destaca ainda o Papa - para serem eficazes deverão ser aplicados em sinergia e, sobretudo, respeitando a natureza do homem.

A Reunião de Cúpula de Seul – sublinha o Papa -, “procura soluções para questões muito complexas, das quais depende o futuro das próximas gerações”, por isso é necessária “a cooperação de toda a comunidade internacional”.

“É decisivo para o futuro da humanidade mostrar ao mundo e à história que hoje, também graças à crise, o ser humano amadureceu ao ponto de ser capaz de reconhecer que civilizações e culturas, como os sistemas econômico, social e político, podem e devem convergir numa visão partilhada da dignidade humana”, finaliza a mensagem. (SP)








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