SERVIÇO JESUÍTA PARA REFUGIADOS CELEBRA 30 ANOS DE ATIVIDADES
Roma, 08 nov (RV) - Projetos em 51 países do mundo mediante os quais assistem,
todos os anos, cerca de meio milhão de refugiados em diferentes âmbitos, entre os
quais, educação, assistência médica, e tutela dos direitos humanos.
Esses são
os números da atividade do Jesuit Refugee Service (JRS) – Serviço Jesuíta para
Refugiados – organismo católico ativo na defesa dos direitos dos refugiados e deslocados,
criado no dia 14 de novembro de 1980 pelo então Prepósito Geral da Companhia de Jesus,
o espanhol Pe. Pedro Arrupe.
Para celebrar estes 30 anos de atividades três
organizações da Companhia de Jesus – o Serviço Jesuíta para Refugiados, o Centro Astalli
e a Fundação Magis – organizaram em Roma algumas iniciativas:
Nesta terça-feira,
na Pontifícia Universidade Gregoriana, às 16h locais, Pe. Mark Raper, ex-Diretor do
Serviço Jesuíta para Refugiados Internacional, fará uma lectio magistralis
sobre a resposta dos Jesuítas à questão dos refugiados; na ocasião será inaugurada
uma exposição fotográfica sobre o trabalho do referido organismo católico no mundo.
No
próximo domingo, dia 14, na "Chiesa del Gesù" – igreja mãe de todas as igrejas da
Companhia de Jesus - se realizará uma celebração eucarística, presidida pelo Prepósito
Geral, Pe. Adolfo Nicolás, seguida de um concerto da orquestra internacional "Sonidos
de tierra".
"O Acompanhamento é o coração da nossa ação" – disse à agência
missionária Misna, o Diretor do Serviço Jesuíta para Refugiados Internacional,
Pe. Peter Balleis. "O nosso lugar – acrescentou – é perto dos refugiados, em contato
com a sua realidade: nos campos, nas zonas de conflito e nos centros de detenção...
às margens da sociedade. A proximidade nos ensina como servir os refugiados e melhor
tutelar os seus direitos, além de promover a justiça e a reconciliação entre os povos."
(RL)