Nova Iorque, 05 nov (RV) - Incentivar os que ajudam os refugiados palestinos,
em contínuo aumento, e as pessoas envolvidas no processo de paz. Essa a diretiva da
Santa Sé manifestada durante o encontro da Comissão da ONU sobre as questões políticas
especiais e da descolonização, dedicado à Agência das Nações Unidas para o socorro
e assistência aos refugiados palestinos.
Liderando a delegação do vaticana,
o Arcebispo Dom Francis Chullikatt, que renovou o pedido por uma solução para o conflito
israelense-palestino, com a criação de dois Estados, e de um estatuto especial para
a Cidade Santa de Jerusalém, como indicado na resolução da ONU de 1997, através de
"medidas seguras em nível internacional que garantam a liberdade de religião e de
consciência dos seus habitantes, bem como a entrada permanente, livre e sem obstáculos
aos lugares santos por parte dos fiéis de todas as religiões e nacionalidades”.
Dom
Chullikatt ressaltou que “todos os obstáculos às negociações, especialmente os mais
recentes, que impedem uma múta e livre comunicação e um intercâmbio respeitoso das
próprias posições, devem ser enfrentados de maneira responsável, sem demora”.
Lamentando
o “fracasso” dos israelenses e palestinos em “resolver suas diferenças”, o Observador
Permanente exortou as partes, e “todos aqueles que estão legitimamente interessados,
a se comprometerem em um diálogo significativo e substancial para levar estabilidade
e paz à Terra Santa, com o apoio ativo da comunidade internacional. (SP)