2010-11-03 16:10:29

Incerto o futuro dos cristãos nos países islâmicos


(3/11/2010) O futuro dos cristãos nos países de maioria muçulmana tornou-se aleatória e embora a Santa Sé se tenha empenhado e não cessará de empenhar-se para que os cristãos permaneçam nas suas terras, o movimento migratório parece irreversível . A denuncia é de D. António Maria Veglió, presidente do conselho pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes.
As Igrejas orientais, católicas e ortodoxas – salienta D. António Maria Veglió num testo difundido pelo serviço de informação religiosa - encontram-se hoje numa situação de dificuldade difusa, como por outro lado se encontra o cristianismo no próximo e no médio oriente. Os cristãos, e particularmente os jovens, em muitos países da área ( Líbano, Síria, Iraque, Irão, Egipto, Líbia, Israel , Palestina, etc.) nestes últimos decénios abandonam a sua pátria em grande numero. A determinar a fuga são os trágicos eventos de guerra e a situação social, económica e politica no Oriente.. Verifica-se portanto diariamente – observa D. Veglió – uma diminuição progressiva da presença cristã em todos aqueles países. A precariedade aconselha os jovens cristãos a emigrarem e a inserirem-se em diferentes contextos culturais e sociais com todas as vantagens e infelizmente as desvantagens que daí derivam.
Neste cenário , a Igreja Católica vê com preocupação os problemas sociais emergentes, como o desemprego, o envelhecimento da população nos países de partida, a entrada irregular, o trafico de pessoas, a desagregação das famílias , a ausência dos pais nas fase de crescimento dos seus filhos. Embora a actividade caritativa das comunidades cristãs seja uma resposta imediata a tais desafios, segundo o presidente do conselho pontifício para a pastoral dos migrantes e itinerantes é decisivo, obviamente, um empenho politico também a nível mundial que enfrente as causas ultimas das migrações, sobretudo pobreza, violência, perseguição, injustiça, subdesenvolvimento e desemprego. Da mesma maneira é decisivo o empenho cultural, isto é a formação para a centralidade da pessoa, a oposição á xenofobia, ás vezes favorecida pelos meios de comunicação, o apoio á integração que salve a identidade das pessoas.








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