2010-11-02 16:46:56

ONU CONDENA ATAQUE À IGREJA CATOLICA EM BAGDÁ: 52 MORTOS


Cidade do Vaticano, 02 nov (RV) – O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas no Iraque, Ad Melkert, condenou o ataque, em Bagdá, perpetrado contra a igreja sírio-católica de Nossa Senhora do Socorro, neste domingo, deixando 52 mortos e dezenas de feridos. Aproximadamente 100 pessoas estavam participando da missa noturna no momento do ataque.

O representante da ONU manifestou seus pêsames às famílias das vítimas e ao governo iraquiano. Ele disse que a violência contra iraquianos, de origens diferentes, continua a gerar perda de vidas todos os dias. Melkert voltou a pedir aos líderes do país que apressem a formação de um governo para assegurar a proteção de seus cidadãos

Manifestou-se também o bispo auxiliar de Bagdá dos caldeus, Dom Shlemon Warduni. “Nós rezamos pelas vítimas deste terrível atentado e pelos terroristas para que seus corações se convertam”, disse o prelado. Ainda o diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi, falou da preocupação da Santa Sé por esse dramático episódio, fazendo votos de que não haja mais violência.

Durante o Angelus, nesta segunda-feira, na Solenidade de Todos os Santos (que a Igreja no Brasil celebrará no próximo domingo), o Papa falou sobre esse gravíssimo atentado.

"Rezo pelas vítimas desta absurda violência, ainda mais feroz porque atingiu pessoas indefesas, que estavam na casa de Deus, que é casa de amor e reconciliação. Expresso minha afetuosa proximidade à comunidade cristã, novamente atingida, e encorajo todos os pastores e fiéis a serem fortes e firmes na esperança. Diante dos cruéis episódios de violência, que continuam dilacerando as populações do Oriente Médio, gostaria de renovar meu forte apelo em favor da paz, que é dom de Deus, mas é também o resultado dos esforços de homens e mulheres de boa vontade, de instituições nacionais e internacionais. Todos unam suas forças a fim de que termine a violência" - disse Bento XVI.

Os cristãos do Iraque pertencem a denominações de tempos bíblicos, como os caldeus e os assírios. Antes da guerra de 2003, havia cerca de 1 milhão de cristãos no país, mas o número tem diminuído por causa da violência sectária. (MJ/SP/ED)







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