2010-10-22 10:35:25

Do Sínodo para o Médio Oriente um não vigoroso á violência em nome da religião. Cristãos, judeus e muçulmanos unam-se pela paz


(22/10/2010) Os participantes no Sínodo dos Bispos para o Médio Oriente lançaram um apelo aos cristãos, judeus e muçulmanos da região, para que digam “não” à violência em nome da religião.
No documento conclusivo que vai ser entregue ao Papa, os 185 presentes nesta reunião magna abordam a questão do fanatismo e do extremismo, do anti-semitismo, do fundamentalismo e da violência, deixando votos de que os fiéis das várias religiões se unam “para promover a liberdade, a justiça e a paz”.
No elenco final das propostas, aborda-se o tema das perseguições aos cristãos, pedindo-se a ajuda da comunidade internacional para pôr fim às tensões e restabelecer a paz na região.
A lista provisória foi apresentada esta Quinta-feira, 21 de Outubro, pelo secretário especial do Sínodo, D. Joseph Soueif, arcebispo cipriota.
Após estudo e discussão por parte dos intervenientes na assembleia, o elenco das propostas é votado neste sábado 23 de Outubro, antecedendo a missa de encerramento, no próximo Domingo, que será presidida por Bento XVI
A presença cristã no Médio Oriente,a comunhão eclesial e o testemunho: são estes, em geral os três macro-temas analisados no elenco único das proposições. Macro-temas que naturalmente sintetizam todas as intervenções efectuadas em assembleia geral nos dias passados
Com a premissa da importância da Palavra de Deus, cuja leitura e meditação deve ser encorajada e promovida, enfrenta-se o tema das perseguições dos cristãos, contra as quais se pede ajuda á comunidade internacional para que ponha termo ás tensões e restabeleça a paz na região medioriental. O sínodo analisa depois a questão das migrações, tanto externas como internas, com a exortação aos fiéis a não vender as propriedades na pátria e a sugestão a encorajar as peregrinações, formar seminaristas para as missões, acolher os trabalhadores emigrantes tutelando-os no plano jurídico e humanitário.
Acerca da comunhão eclesial, recorda-se que o ecumenismo é obra do Espírito Santo e reafirma-se o dom representado pelos movimentos eclesiais que trabalhem em união com os bispos locais, o apoio á pastoral das vocações, a unificação das datas do Natal e da Páscoa e a instituição de uma festa anual para os mártires das Igrejas Orientais. Central o encorajamento á vida monástica e contemplativa, assim como aos jovens e ás mulheres, leigas e religiosas, ao serviço da família, da educação e da saúde. Forte apelo a valorizar a catequese para que o Evangelho seja proposto sem timidez nem provocação. Atenção especifica é dedicada á salvaguarda da criação, aos mass
media, á missão, á Doutrina social da Igreja e á liturgia; âmbitos que devem ser relançados e renovados com um olhar para o contexto contemporâneo . A lista das propostas abre também a pagina do dialogo interreligioso que deve ser reforçado purificando a memoria e perdoando o passado








All the contents on this site are copyrighted ©.