2010-10-15 12:50:18

Na mensagem á semana social dos católicos italianos o Papa pede a defesa da vida e da família e relança o desafio cultural e politico dos católicos, e renova o apelo para que surja uma nova geração de políticos católicos sem complexos de inferioridade


(15/10/10) O bem comum é aquilo que constrói e qualifica a cidade dos homens, o critério fundamental da vida social e politica. Salienta o Papa Bento XVI na mensagem enviada ao cardeal arcebispo de Génova Ângelo Bagnasco, presidente da conferencia episcopal italiana, por ocasião da 46ª semana social dos católicos italianos inaugurada na tarde desta quinta feira em Reggio Calabria, no sul da Itália, sob o titulo “uma agenda de esperança para o futuro do país. O Santo Padre olhando para as dificuldades sócio económicas acentua a centralidade da família, a importância da integração dos migrantes e relança o desafio cultural e politico dos católicos.
É partindo das consequências da recente crise financeira global, com a propagação do desemprego e da precariedade que favorecem a tentação de fechar-se em si próprio, e da desorientação que Bento XVI se detém sobre o conceito do bem comum, entendido no seu sentido mais amplo, exigência de justiça e de caridade.
O problema não é apenas económico – escreve o Papa –mas sobretudo cultural que se pode detectar na crise demográfica, nas dificuldades em valorizar plenamente o papel das mulheres, na fadiga de tantos adultos de colocar-se como educadores. O Papa salienta depois que é central e insubstituível a função social desempenhada pela família, coração da vida afectiva e de relacionamento . Daqui o apelo a todos os sujeitos institucionais e sociais a defendê-la.
Todos os cidadãos – sublinha Bento XVI são chamados a sair da procura do próprio interesse e a amadurecer uma forte capacidade de analise, de clarividência e de participação e a não perder a esperança enfrentando os desafios da defesa da vida humana desce a concepção até á morte natural, da defesa da dignidade da pessoa, da salvaguarda do ambiente e da promoção da paz.
O Papa renovou o apelo para que surja uma nova geração de políticos católicos sem complexos de inferioridade. Porém um empenho não desligado de um caminho de formação intelectual e moral que, partindo das grandes verdades á volta de Deus, do homem e do mundo, ofereça critérios de juízo e princípios éticos para interpretar o bem de todos. Para a Igreja na Itália – salientou o Papa – trata-se de um empenho na formação de consciências cristãs maduras, com espírito de serviço, coerentes com a fé professada.
Olhando para o fenómeno migratório, o Papa pede uma acção coral para que sejam individuados, no pleno respeito da legalidade, os termos de integração, e se procure debelar as causas que levam ao êxodo forçado. E reconhecendo o protagonismo dos emigrantes – acrescentou – sentimo-nos chamados a apresentar - lhes o Evangelho, anuncio de salvação e de vida plena para cada homem e mulher.








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