África.Vozes Femininas (Especial São Tomé e Príncipe)
Loretta Lucchetti - uma italiana apaixonada por São Tomé e Príncipe
(3/4/11)
-Chegada a São Tomé nos anos 80 no âmbito dum projecto da cooperação italiana,
Loretta apaixou-se pelo país e a sua gente, e a eles permanece ainda hoje ligada,
tendo dado vida a pequenos projectos de ajuda à população, particularmente no âmbito
da adopção à distancia e do combate à cegueira. Oiça a sua interessante e simpática
conversa com Dulce Araújo na rubrica "África.Vozes Femininas"
“Na
miséria, mas livres” (Avelino Bonifácio, 3ª parte)
(22/12/10) - Assim
diziam os “Forros” de São Tomé e Príncipe, recusando ser contratados para o trabalho
agrícola nas roças de cacau e café que lhes propunha o colonizador português. Situação
que os cabo-verdianos, impelidos pela fome, que afectou, ciclicamente o país até meados
do século passado, aceitaram. As consequências disto assumem hoje várias facetas.
O Dr. Avelino Bonifácio, Presidente da Plataforma das ONG’s de Cabo Verde, exprimiu-se
acerca delas em conversa com Dulce Araújo, na rubrica “África. Vozes Femininas”, especial
São Tomé e Príncipe. Conversa de que vos apresentamos agora a terceira e última parte.
Portugal
e a situação dos cabo-verdianos em São Tomé e Príncipe (Avelino Bonifácio,
2ª parte)
(20/12/10) Enviados pelo então Estado colonial português para trabalhar
nas roças de São Tomé e Príncipe como contratados, os cabo-verdianos vivem ainda hoje,
em situação de probreza nessas roças. O Estado cabo-verdiano tem vindo a ocupar-se
deles, nomeadamente através dum projecto tripartido que envolve também as autoridades
santomenses e a cooperação luxemburguesa. E Portugal, quais são exactamente as suas
responsabilidades e que papel pode desempenhar na procura de soluções para o problema?
Oiça a resposta de Avelino Bonifácio, Presidente da Plataforma das ONG's de Cabo Verde,
na segunda parte da conversa que teve com Dulce Araújo, aquando da sua passagem por
Roma, em Novembro deste ano.
Sem
as religiosas, São Tomé e Príncipe seria ainda mais pobre
(19/12/10) As
religiosas em São Tomé e Príncipe não são numerosas, mas o seu trabalho é imenso e
indispensável, especialmente a favor das mulheres, jovens, crianças e idosos. Enfim,
“heroínas silenciosas” que lutam pelas mulheres em geral e por si próprias na Igreja…
Alguns testemunhos, assim como palavras do bispo, D. Manuel António Mendes dos Santos,
sobre a panorâmica das religiosas no país.
Plataforma
de ONG's de Cabo Verde actua a favor do desenvolvimento em São Tomé e Príncipe (Avelino
Bonifácio 1ª parte)
(18/12/10) Um projecto a longo prazo de educação e acções
humanitárias que abrange, crianças, jovens e idosos. É o fulcro da colaboração entre
a PLATONG e a FONG, organismos que reúnem, respectivamente, ONG’s de Cabo Verde e
de São Tomé e Príncipe. Uma colaboração que tem em vista o melhoramento dos santomenses
em geral e dos cabo-verdianos ali residentes em particular, explicou à rubrica “África.
Vozes Femininas” Avelino Bonifácio, presidente da PLATONG, de passagem por Roma no
mês de Novembro.
Família
e idosos em São Tomé e Príncipe e em Moçambique - um olhar comparativo
(12/12/10)
Missionária doroteia, há pouco mais de um ano em São Tomé e Príncipe, onde se dedica
essencialmente à educação pós-escolar através dum ATL a que deu vida no distrito de
Mé-Zochi, Paroquia da Trindade, a irmã Maria Isabel, ficou chocada com a situação
da mulher naquelas ilhas, situação muito diferente de Moçambique, onde foi também
missionária durante vários anos. É esse olhar comparativo que ela partilha com os
ouvintes, através da conversa que teve com Dulce Araújo em São Tomé e Príncipe no
passado mês de Julho, por ocasião dos encontro dos Bispos lusófonos naquele país.
É
hora de as mulheres de São Tomé e Príncipe darem o seu grito e libertarem-se do jugo
dos homens
(6/12/10) Em São Tomé e Príncipe as religiosas e as congregações
a que pertencem não são muitas, mas desempenham um papel importante, sobretudo na
educação das crianças e meninas. As Missionárias Franciscanas de Nossa Senhora têm,
por ex., um Lar para meninas das roças mais longínquas onde estão actualmente 20
meninas que frequentam da 5ª à 12ª classe. Mas tem também um ATL, onde mantêm ocupadas
umas 60 crianças nos tempos livres. Durante a sua estada em São Tomé e Príncipe no
Verão passado, Dulce Araújo falou dessas actividades com a irmã Felismina Pedro, segundo
a qual é hora de as mulheres do país darem o seu grito e se libertarem do jugo dos
homens.
Cáritas
de São Tomé e Príncipe consegue dar resposta mínima aos necessitados do país
(5/12/10)
O Presidente da Cáritas Diocesana de São Tomé e Príncipe não dorme tranquilo. As necessidades
do povo são imensas e a sua capacidade de auxílio escassa. Mas, juntamente com a Santa
Casa da Misericórdia, outra instituição caritativa da Igreja no país, lá vai tentando
dar alguma resposta sobretudo a crianças e idosos necessitados. Durante a nossa estada
em São Tomé e Príncipe no passado mês de Julho, por ocasião do encontro dos bispos
lusófonos, visitamos as instalações da Cáritas e pudemos conversar com o Presidente,
Sr. Máximo Aguiar, e com algumas mulheres (a Gia,a Paula e a Inês) que cuidam das
crianças.
Uma gota
num mar de necessidades
(29/11/10) As irmãs canossianas em São Tomé e
Príncipe desdobram-se em diversas actividades sociais: educação, assistência aos doentes,
promoção da mulher, espcialmente meninas em dificuldades. Uma obra imensa que, juntamente
com a doutras congregações religiosas presentes no país constitui, todavia, apenas
uma gota no mar das necessidades. Necessidades que advêm também da desestruturação
familiar, tão enraizada na sociedade santomense ao ponto de a educação dada pelas
irmãs às meninas parecer insuficiente para as livrar desse mal social. A história
da Gerzinha e da Alda que viveram anos com as irmãs é um reflexo disto e caminha em
paralelo com a falta de vocações, ilustrada pela superiora, irmã Albertina dos Santos.
Oiça...
Escola
das Canossianas, uma garantia de escolarização para meninas em dificuldades
(28/11/10)
Os entraves à educação das meninas são muitos em África. E São Tomé e Príncipe
não foge à regra: desde a vida nas roças, à maternidade sem casamento e, ultimamente,
mesmo a prostituição, antes desconhecida no país… As irmãs canossianas procuram ir
ao encontro daquelas que já ultrapassaram a idade escolar, proporcionando-lhes uma
escola alternativa. Situada em plena cidade de São Tomé, essa escola tem actualmente
cerca de 400 alunas, que das 7 da manhã ao meio dia obtêm os conhecimentos indispensáveis
para enfrentar a vida. A irmã Rosa Semedo (directora da escola), algumas alunas e
mesmo um pai, dão-nos a ideia deste desafio…
Violência
doméstica, um desafio também para São Tomé e Príncipe
(27/11/10) 25 de
Novembro foi Dia de Eliminação da Violência contra a Mulher, um fenómeno que não poupa
nenhum país, nem camada social. Eis o caso duma jovem santomense.
O alcoolismo em São Tomé e Príncipe: um desafio para a sociedade e
para a Igreja (24/11/10) Para além de desestruturação familiar
e do abandono de anciãos, outro grande problema que a sociedade santomense enfrenta
é o alcoolismo. Um problema transversal a todos os sectores e camadas sociais e que
é, ao mesmo tempo, causa e consequência da pobreza. Eis alguns aspectos do problema
vistos por leigos e religiosos, entre os quais o próprio bispo do país, D. Manuel
António dos Santos…
Preguiçosos?
(22/11/10) Ao longo da História de São Tomé e Príncipe sempre reinou a
ideia de que a população da terra é pobre porque é preguiçosa. Para a irmã Lúcia Cândido,
não é assim. O que falta são estímulos. Optimista, esta religiosa portuguesa, no país
há 11 anos, ilustra-nos as actividades que a sua Congregação desenvolve em diversos
sectores sociais na cidade de Neves, capital do distrito de Lembá, onde essas Missionárias
Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição já são quase uma entidade empregadora…
A
irmã Angelina "é a minha mãe"...
(21/11/10) São idosos, alguns com menos
de 60 anos, outros que se aproximam ou já ultrapassaram os 100 anos. Vivem em lares
proporcionados pela Igreja num país onde os anciãos, de forma geral, não constituem
uma prioridade para os familiares: São Tomé e Príncipe. Reunidos no país em Julho
passado, os bispos lusófonos visitaram dois desses lares: Dona Simoa Godinho, na capital,
São Tomé, e o Centro de Dia Padre Silva em Ribeira Afonso, no Sul da Ilha de São Tomé.
Reportagem de Dulce Araújo que, para além de alguns testemunhos desses anciãos, ouviu
também o bispo do país e a irmã Angelina Dulce, considerada uma "mãe" pelos anciãos...
Diversa
origens, um só povo
(20/11/10) É esta a visão de Lourdes Maria Viegas,
Directora executiva do Instituto de Igualdade e Equidade de Género, a qual reconhece,
todavia, que os cabo-verdianos em São Tomé e Príncipe sofrem mais do que os outros
pela pobreza, por viverem desde sempre nas roças e por serem imigrantes naquelas duas
ilhas equatoriais. Mas, os angolares também passam por dificuldades, como se depreende
das palavras de Aurora Caquenha, que sonha ir a Angola, mas não tem meios.
São
Tomé e Príncipe, um país "sui generis"
(17/11/10) Não obstante o importante
papel histórico que desempenharam na luta pela independência, as mulheres de São Tomé
e Príncipe são hoje pouco conhecidas a nível internacional. É que lhes falta um movimento
coeso e forte tanto a nível da sociedade como da Igreja – refere a directora do Instituto
para a Igualdade e Equidade de Género, Lourdes Maria Viegas, que apresenta as missões
deste Instituto e chama a atenção para as contradições do país, onde, a participação
das mulheres na política tem registado altos e baixos. Para mais pormenores, oiça
...
Desestruturação
familiar, escolas, formação de professores
(15/11/10) A desestruturação
da família em São Tomé e Príncipe faz com que as escolas sejam chamadas a desempenhar
um papel suplementar na educação das crianças e jovens. Mas elas também estão a braços
com muitos problemas entre os quais a escassa formação dos professores. Maria Mandinga
que já aqui ouvimos, na qualidade de Directora da Promoção da Família, Ministério
do Trabalho e Solidariedade, vem do professorado e, tece agora algumas considerações
sobre esta actividade que continua a desempenhar a tempo parcial… Considerações que
confrontamos com as de Maria da Graça Lavres, Inspectora da Educação na ilha do Príncipe…
Causas
profundas da escassez de casamentos em São Tomé e Príncipe
(14/11/10)
Já várias vezes abordamos aqui, nesta rubrica, a questão da escassez de matrimónios
em São Tomé e Príncipe. Uma questão que todos constatam mas, cujas causas profundas
e soluções poucos sabem indicar. Hoje, vamos tentar compreender um pouco mais o fenómeno,
ouvindo a Directora do Instituto de Igualdade e Equidade de Género, Lourdes Maria
Viegas; a Directora do Departamento de Promoção da Família do Ministério de Trabalho
e Solidariedade Social, Maria Mandinga Lupanzá e ainda o Bispo de São Tomé, D. Manuel
António Mendes dos Santos…
Maria
Odete Aguiar - A fé tem de ser vivida em todos os aspectos da vida
(10/7/10)
Maria Odete Aguiar, engenheira agrónoma, Presidente da ONG Kitembu e da FONG, Federação
das ONG’s de São Tomé e Príncipe, está também empenhada na Paróquia da Conceição a
que pertence. É deste seu empenho na Igreja que Dulce Araújo fala hoje na rubricasobre
as mulheres da África ...
Federação
das ONG's de São Tomé procura reforçar os seus membros
(8/11/10) De entre
as mulheres santomenses entrevistadas por Dulce Araújo durante a sua estadia, no Verão
passado, em São Tomé e Príncipe, consta também a engenheira Maria Odete Aguiar. Ela
é actualmente Presidente da FONG, a Federação das ONG’s no país, organismo que actua
sobretudo na capacitação dos seus membros. Para mais pormenores oiça a rubrica sobre
as mulheres da África.
Sonhava
ser religiosa, acabou por sendo catequista
Andresa Baptista é catequista
há cerca de 20 anos em Madalena - São Tomé e Príncipe. Uma actividade à qual permanece
muito ligada, embora do ponto de vista profissional procure sempre novidades. E foi
por ser catequista que participou, em Março de 2009, na visita do Papa a Angola, país
ao qual a Igreja de São Tomé está ligada pela pertença à mesma Conferência Episcopal.
Oiça...
Lourdes
Maria Lima Viegas, uma católica convicta à frente do Instituto para a Igualdade
e Equidade de Género em São Tomé e Príncipe
(3/11/10 ) Na qualidade de
Directora Executiva do Instituto para a Igualdade e Equidade de Género, Lourdes Maria
Viegas fez, aos nossos microfones, uma análise da questão do matrimónio, família e
mulher no seu país (análise a ouvir na próxima semana). Mas ela é também uma católica
convicta e, como tal, falou-nos do seu percurso de fé, das vicissitudes por que tem
passado deste ponto de vista, e como procura conciliar fé e profissão, mesmo em condições
aparentemente contraditórias. Com efeito, o facto de o Instituto para o qual trabalha
ser chamado a pôr em prática políticas de saúde reprodutiva e do chamado "Protocolo
de Maputo" sobre os direitos da mulher em África, alguns aspectos dos quais são contestados
pela Igreja, que os considera uma porta aberta ao aborto, constitui para ela um grande
desafio. Veja como enfrenta a questão ouvindo as suas palavras. Basta clicar no altofalantezinho.
Dona Itália,
mulher simpática, generosa e de fé… (2ª parte)
(31/7/10) "Não
me passa pela cabeça acusar um velho de feitiçaria" – Palavras da D. Itália, santomense,
que sonha ter meios para ajudar crianças e idosos. Nascida e crescida na roça Santa
Margarida, hoje pertencente ao Presidente da Republica, Fradique de Menezes, a Dona
Itália considera que depois da independência o país piorou nalguns aspectos. Há que
desenrascar-se. Razão pela qual ela se desdobra em diversas actividades sem, todavia,
deixar de lado, os empenhos na Igreja. Aliás, foi a fé que lhe deu forças para ultrapassar
as dificuldades com o marido e salvaguardar o seu matrimónio que já vai em 26 anos.
Um caso raro no seu meio ambiente, onde a tendência é não casar-se… Para conhecer
melhor esta mulher simpática e generosa oiça a segunda parte da sua conversa com Dulce
Araújo…
No
ano em que se comemoram os 35 anos de independência das ex-colónias portuguesas Muitos
olham para trás, e sem renegar esse acto de libertação, consideram que ainda não é
o que se desejava. A D. Maria de Fátima Lopes considera que, nas roças de São Tomé
e Príncipe, foi sinónimo de desemprego. Oiça a conversa em que Dulce Araújo enfrenta
com ela este e outros aspectos da sua vida, entre os quais o seu duradoiro matrimónio...
(30/10/10) Celebrar bodas de ouro em São Tomé e Príncipe não é muito comum.
Os casamentos são raros e frágeis. Mas, a Dona Maria de Fátima Lopes e o seu marido
já ultrapassaram 50 anos da casamento. E têm 10 filhos, entre os quais um padre e
uma freira. Quando chegaram à Roça Rio do Ouro como contratados, ela tinha apenas
17 anos. Embora fosse baixa e magra, sempre trabalhou com afinco, o que lhe poupou
os castigos infligidos a quem se revoltava contra esse sistema semi-esclavagista de
trabalho. Hoje, com 70 anos de idade, conhece algumas páginas importantes da história
dessa roça onde, como em todas as outras, a independência foi sinónimo de desemprego.
Analfabeta, mas com uma fé forte, é desde os 19 anos que tem as chaves da Igreja daquela
roça, actualmente conhecida por Roça Agostinho Neto… Oiça a breve conversa que Dulce
Araújo teve com ela no passado mês de Julho em sua casa ali mesmo na roça…
D.
Itália - graças à sua tenacidade e fé salvou o seu casamento (1ª parte) 25/10/10) No universo familiar santomense em que os casamentos são raros,
há, todavia, matrimónios exemplares pela sua longevidade e procura constante de harmonia.
E isto, por vezes, graças à mulher. É o caso da D. Itália. Oiça já as suas palavras...
"Uma
mulher de sucesso" (2ª parte)
(23/10/10) - Força, vida e saúde
para si propria e uma vida digna para os santomenses, são os sonhos da Dona Hortênsia,
que fala, nesta segunda parte da conversa com Dulce Araújo, da presença de Deus na
sua vida.
"Um
mulher de sucesso" (1ª parte)
19/10/10) É assim que a Dona Hortênsia
é vista pelos outros. Mas ela define-se a si própria uma mulher de trabalho, de luta,
uma mulher que ajuda e que não seria o que é sem a Igreja. Seja como for, tem muito
a contar. Oiça, então, a primeira parte da história da sua vida através da conversa
que teve com Dulce Araújo em São Tomé e Príncipe, sua terra natal.
Maria das
Neves Ceita Baptista de Sousa: uma cristã que procura viver a sua fé também na política.
(18/10/10) Eix-primeira Ministra de São Tomé e Príncipe, deputada do MLSTP-PSD,
Presidente da Organização das Mulheres do país, Conselheira paroquial, entre outras
funções, Maria das Neves conta um episódio particular da sua vida, em que sentiu que
Deus está sempre presente na sua caminhada. Por isso, procura viver a sua fé inclusive
na política, onde evita "banhos" e promessas falsas.
Pastoral
familiar na ilha do Príncipe continua a ser prioridade. Magros os resultados obtidos
até hoje. A irmã Eufresina, açoriana, na ilha há 19 anos, sente-se mais encorajada
na luta contra o abandono de anciãos acusados de feitiçaria.
(16/10/10)
Desestruturação familiar, alcoolismo, abandono de anciãos, acusados de feitiçaria….
Problemas que afectam a sociedade santomense e dos quais Dulce Araújo falou com a
irmã Eufresina, missionária da Congregação das Servas da Sagrada Família, e com o
P. Fabién Andrés, Pároco na ilha do Príncipe.
“Estava
melhor no tempo do fascismo” - afirmação da octogenária da ilha do Príncipe, Dona
Alice Dias de Pina, que não desdenha, contudo, a independência. (Dona Alice
2ª parte)
(10/10/10) Contrariamente à maioria dos cabo-verdianos que emigraram
para São Tomé e Príncipe, ou seus descendentes, a Dona Alice Dias de Pina não teve
uma vida má. À parte um ou outro dissabor, como a morte dum filho pintor e de ter
um outro alcoolista, a vida têm-lhe corrido bem, graças a Deus, ao ponto de achar
que se estava melhor no tempo do fascismo. Mas, o segredo da história um bocado
particular desta mulher que se dedicou sempre à família, à costura e à Igreja está
ligado também à sua origem paterna…Para a conhecer melhor, clique no altofalantezinho
e oiça a segunda parte da sua conversa com Dulce Araújo.
Uma
vida passada entre a família, a máquina de coser e a Igreja. É a Dona Alice Dias de
Pina, em cuja vida está inscrito cerca de um século da História da sua amada ilha,
o Príncipe. (Dona Alice 1ª parte)
(9/10/10) Arte, religião, economia,
povos de origens diferentes que as vicissitudes da História humana levaram a cruzar-se
numa pequena ilha chamada Príncipe. A Dona Alice Dias de Pina é fruto dessa História,
uma ponte entre gerações, cada uma com as suas luzes e sombras. Para a conhecer melhor
oiça a conversa que Dulce Araújo teve com ela, em Julho passado, no Príncipe.
A Igreja,
uma grande força interior, sobretudo nos momentos difíceis da vida. O testemunho da
Dona Estela, mãe do jovem piloto, Osvaldo Metzger, falecido em acidente aéreo. (Dona
Estela 2ª parte)
(6/10/10) Um jovem piloto morto ainda em fase de treino.
Foi há quatro anos em São Tomé e Príncipe. Graças à oração e ao apoio da Igreja a
Dona Estela, mãe do Osvaldo, vai superando essa grande tristeza, mas não entende porque
é que os netos não recebem nenhum subsídio da parte do Estado. Este e outros assuntos
na segunda e última parte da entrevista que concedeu a Dulce Araújo, na ilha do Príncipe
em Julho passado.
Dona
Estela, uma vida, dois países, duas grandes amarguras, muita esperança. É mais um
olhar feminino sobre a história de São Tomé e Príncipe inscrita na própria vida… (dona
Estela 1ª parte)
(4/10/10) Na rubrica sobre as mulheres de hoje, Dulce Araújo
continua a falar da História e das problemáticas da ilha do Príncipe através do olhar
de algumas figuras femininas que lá contactou por ocasião do IX encontro dos Bispos
lusófonos. Depois da Ângela Costa, Presidente da Associação das Mulheres daquela ilha,
hoje é a vez da Dona Estela, proprietária da Pensão Palhota. Uma mulher simples, mas
cuja vida reflecte as vicissitudes do país…
São
Tomé e Príncipe - país multiétnico e multicultural - numa fase de recuperação do orgulho
e da identidade nacionais (Ângela Costa 4ª parte)
(3/10/10) São Tomé
e Príncipe está numa fase de recuperação do orgulho nacional e da própria identidade.
A opinião é de Ângela Costa que, na última parte da longa conversa tida com Dulce
Araújo, em Julho passado, na ilha do Príncipe, abordou a questão étnico-cultural e
a coesão social no país. Para esta jovem epidemiologista, esposa e mãe, empenhada
na política e na condução da Associação das Mulheres do Príncipe, não existe nenhuma
discriminação entre os três principais grupos que compõem a população de São Tomé
e Príncipe. O importante – diz - é que todos se sintam parte da Nação e se empenhem
para a tirar da pobreza e do isolamento em que se encontra. Para isso, manda também
recados à diáspora santomense que, a seu ver, só se lamenta sem fazer nada para o
país. Mais pormenores na rubrica “África. Vozes Femininas”
Corroborado
o desejo de ver a UMPP no Governo regional da ilha e a ADI a governar a Nação manifestado
pela Presidente da Associação das Mulheres do Príncipe (Ângela Costa
3ª parte)
(2/10/10) Ângela Costa, a nossa voz feminina de hoje, pode-se considerar
satisfeita, pois os partidos que apoiou tanto a nível do Príncipe como a nível nacional
ganharam. É que, para além de ser Presidente da Associação das Mulheres do Príncipe,
está também empenhada na política e, na qualidade de epidemiologista, é responsável
pela saúde pública na ilha. Temas que enfrenta hoje, com Dulce Araújo, na terceira
parte da conversa que tiveram em Julho passado na pequena cidade de Santo António.
Família
na ilha do Príncipe: tal como em São Tomé, a união de facto e homens com filhos em
vários cantos do país constituem a regra. (Angela Costa 2ª parte)
(29/9/10)
Ausência de casamento e homens com diversos lares constitui um problema bicudo para
a Associação de Mulheres do Príncipe. Análise de Ângela Costa, presidente da Associação,
entrevistada por Dulce Araújo aquando da sua estada naquela ilha do Golfo da Guiné
em Julho passado.
Associação
das Mulheres do Príncipe: uma aposta na mudança de CAP - Comportamentos, Atitudes
e Práticas (Ângela Costa 1ª parte)
(27/9/10) Nos rastos da visita
à ilha do Príncipe em Agosto passado, juntamente com os bispos de Cabo Verde, Guiné-Bissau
e da própria Diocese de São Tomé e Príncipe, Dulce Araújo continua a apresentar-nos
algumas figuras femininas que lá conseguiu contactar. Hoje leva-nos a conhecer a Associação
das Mulheres do Príncipe, através da sua Presidente, Ângela Costa.
Bispos
lusófonos na ilha do Príncipe… Foi talvez a primeira vez na sua história que a ilha
teve, no seu solo, a presença de quatro bispos ao mesmo tempo… Reportagem de Dulce
Araújo…
(26/9/10) “No início estava com muito medo, mas agora já estou
a gostar”. Palavras duma das duas missionárias portuguesas que trabalham na ilha do
Príncipe. Dulce Araújo falou com elas durante a visita dos bispos lusófonos àquela
ilha em Julho passado. Oiça aqui as suas palavras para além duma enfermeira local,
dos bispos de São Tomé e de Cabo Verde, e ainda do pároco da ilha.
Reforma
escolar na Ilha do Príncipe… Maria da Graça Lavres, Inspectora de Educação
(25/9/10)
No quadro da realização do IX encontro dos bispos lusófonos em São Tomé, no passado
mês de Julho, alguns bispos visitaram também a ilha do Príncipe. Dulce Araújo acompanhou-os
nessa viagem. Foi também uma ocasião para falar com algumas figuras femininas da
ilha. Maria da Graça Laves foi uma delas. Na qualidade de Inspectora da Educação na
ilha, fala dos problemas do Príncipe neste sector, entre os quais a escassa possibilidade,
a seu ver, de se atingir a meta do Objectivo do Desenvolvimento do Milénio no que
toca à educação. Para mais pormenores oiça a rubrica sobre mulheres da África.
Instabilidade
política, principal responsável - segundo Maria das Neves - pela pobreza que, 35
anos depois da independência, se vive ainda em São Tomé e Príncipe.
(22/9/10)
São Tomé e Príncipe: 35 anos de independência. 35 anos de sonhos por realizar. O que
terá falhado nesse território dominado por roças de cacau e café? A resposta de Maria
das Neves Ceita, ex-chefe do Governo, ao lado doutras opiniões. É a primeira duma
série de programas sobre o olhar das mulheres de São Tomé e Príncipe sobre o país
e sobre si próprias, entre elas diversas religiosas. Fique então com Dulce Araújo,
na sua habitual rubrica “África. Vozes Femininas” …