2010-10-13 18:02:34

Sínodo para o Médio Oriente apela os cristão a não deixar a Terra Santa. Os cristãos são indispensáveis e têm a grande responsabilidade de perpetuar a mensagem de paz e de reconciliação.


(13/10/2010) Trabalhos á porta fechada, na manhã desta quarta feira, para o Sínodo dos Bispos dedicado ao Médio Oriente que decorre no Vaticano sobre o tema da comunhão e do testemunho.
Em programa a primeira sessão dos círculos menores. A discussão geral retomou esta tarde com a intervenção o do rabi David Rosen director do departamento dos assuntos interreligiosos da comissão judaica americana em Israel. ma delegação de padres sinodais deslocou-se á sede da presidência da Republica italiana, no palácio do Quirinale, para um encontro com o presidente da Republica italiana Jorge Napoletano. Entretanto nesta terça feira estiveram no centro dos trabalhos, a situação dos cristãos na Terra Santa e o papel fundamental das famílias na dinâmica missionária.
Uma Igreja do Calvário, que sofre pelas violências e pela instabilidade: é assim que o Sínodo define a comunidade cristã na Terra Santa, onde representa 2% da população. Forte o apelo a não deixar este lugar sozinho e isolado, a não transformá-lo num museu a céu aberto, porque os cristãos são indispensáveis e têm a grande responsabilidade de perpetuar a mensagem de paz e de reconciliação. Ser minoria, sublinham os padres sinodais é um impulso a ser mais prepositivos: a Igreja na Terra Santa seja portanto mais estroversa e hospital, porque habitar nestes lugares é uma vocação.
Os padres sinodais falaram também do Iraque, cuja situação é definida alarmante e é comparada àquela vivida pela Turquia durante a primeira guerra mundial. Nesta óptica os bispos do Médio Oriente pedem, em voz alta, o respeito pelos direitos fundamentais do homem, da sua liberdade e dignidade. Um respeito que passa também pela eliminação das descriminações dos testos constitucionais e legislativos e dos livros escolares.
Mas não obstante os difíceis momentos históricos vividos no Médio Oriente, reafirma o Sínodo, o sangue inocentes dos mártires e o seu heroísmo exemplar deixaram crescer um cristianismo brilhante e autentico. E aqui insere-se o grande tema da família que tem uma necessidade vital de ser evangelizada de novo para viver, juntamente com os movimentos eclesiais e as novas comunidades, a dinâmica missionaria. Nos países árabes, foi salientado, são muitos os núcleos familiares que vivem fortemente a fé cristã, não obstante as enormes dificuldades da vida quotidiana, conservando a esperança. Neste contexto foi anunciada a construção, em Nazaret de um centro internacional de espiritualidade familiar.
Outro tema particularmente sentido foi o ecumenismo e o diálogo interreligioso: denunciado portanto o perigo do confessionalismo e do apego exagerado á etnia, que transformam as Igrejas em guetos e se opõem aos ensinamentos de Cristo. Foi auspiciada a confiança recíproca entre o Ocidente e o mundo muçulmano para construir um Médio Oriente sem guerras








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