2010-10-02 12:04:47

A obra prima do ser humano é cada acto de amor autentico, do mais pequeno, no martírio quotidiano, até ao sacrifício extremo


(2/10/2010) No fim da tarde desta sexta feira Bento XVI assistiu na Aula Paulo VI no Vaticano a um concerto musical oferecido pela empresa italiana de energia ENI. A Orquestra e Coral da Academia Nacional de Santa Cecília executaram , a Sinfonia n.94 em sol maior de Franz Joseph Haydn, Cecília virgem romana de Arvo Part e uma fantasia coral de Beethoven.
N final do concerto Bento XVI proferiu palavras de agradecimento e congratulou-se com o programa do concerto.
O texto do martírio de Santa Cecília e o estilo particular que o interpreta em chave musical, parecem representar - salientou o Papa – o lugar e a tarefa da fé no universo: no meio das forças vitais da natureza, que se encontram á volta do homem e também dentro dele, a fé é uma força diferente que responde a uma palavra profunda, saída do silencio, como diria Santo Inácio de Antioquia .
A palavra da fé precisa de um grande silencio interior para escutar e obedecer a uma voz que se encontra para além do visível e tangível. Esta voz fala também através dos fenómenos da natureza, porque é a potencia que criou e governa o universo; mas para a reconhecer é necessário um coração humilde e obediente, como nos ensina também Santa Teresa do Menino Jesus.
A fé – acrescentou Bento XVI – segue esta voz profunda lá onde a própria arte, sozinha, não pode chegar: segue-a na via do testemunho, da oferta de si mesmo por amor, como fez Cecília. Então – concluiu o Papa – a obra de arte mais linda, a obra prima do ser humano é cada acto de amor autentico, do mais pequeno, no martírio quotidiano, até ao sacrifício extremo. Aqui a própria vida transforma-se em canto: uma antecipação daquela sinfonia que cantaremos juntos no Paraíso.








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