2010-09-30 11:04:42

SÍRIA: SITUAÇÃO DIFÍCIL PARA OS CRISTÃOS IRAQUIANOS


Damasco, 30 set (RV) - Após uma viagem longa e difícil, são muitos os cristãos iraquianos que chegam à capital síria, Damasco e à cidade de Aleppo, necessitados de ajuda. Para enfrentar essa situação, o Bispo de Aleppo, Dom Antoine Audo se encarregou de coordenar uma vasta obra de ajuda dirigida a todos aqueles que fugiram após a derrubada do regime de Saddam Hussein em 2003. O bispo – inofrma a agência Zenit - dirigiu-se à Associação caritativa internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que forneceu um grande apoio.

Seguindo o apelo do Papa Bento XVI, que advertiu que “as Igrejas no Médio Oriente estão ameaçados em sua existência”, Ajuda à Igreja que Sofre está se mobilizando para ajudar essas realidades, ocupando-se principalmente dos refugiados iraquianos na Síria Turquia e Jordânia. Em Aleppo eles recebem os primeiros socorros e, eventualmente, são submetidos à cirurgias.

As operações de resgate - coordenadas pelas paróquias católicas caldeias da cidade - incluem a distribuição mensal das necessidades básicas. O bispo de Alepo abriu também uma escola para as crianças refugiadas. “Quando os iraquianos cristãos chegam à Síria, somente a Igreja os ajuda”, disse o prelado. A Síria é o país vizinho de maior escolha dos expatriados iraquianos, mas as autoridades de Damasco raramente concedem vistos permanentes, e depois dentro de um ano da chegada, a maioria dos refugiados recebem vistos para viajar, por exemplo para os Estados Unidos, Canadá ou Austrália. Segundo bispo, a situação dos cristãos continua difícil, especialmente em Mosul, no norte do Iraque: “Em Bagdá, varia muito. A vida pode ser bem normal e de repente podem se registrar ataques às igrejas e atos de perseguição contra os fiéis cristãos”. (SP)








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