SÍRIA: SITUAÇÃO DIFÍCIL PARA OS CRISTÃOS IRAQUIANOS
Damasco, 30 set (RV) - Após uma viagem longa e difícil, são muitos os cristãos
iraquianos que chegam à capital síria, Damasco e à cidade de Aleppo, necessitados
de ajuda. Para enfrentar essa situação, o Bispo de Aleppo, Dom Antoine Audo se encarregou
de coordenar uma vasta obra de ajuda dirigida a todos aqueles que fugiram após a derrubada
do regime de Saddam Hussein em 2003. O bispo – inofrma a agência Zenit - dirigiu-se
à Associação caritativa internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), que forneceu
um grande apoio.
Seguindo o apelo do Papa Bento XVI, que advertiu que “as
Igrejas no Médio Oriente estão ameaçados em sua existência”, Ajuda à Igreja que Sofre
está se mobilizando para ajudar essas realidades, ocupando-se principalmente dos refugiados
iraquianos na Síria Turquia e Jordânia. Em Aleppo eles recebem os primeiros socorros
e, eventualmente, são submetidos à cirurgias.
As operações de resgate - coordenadas
pelas paróquias católicas caldeias da cidade - incluem a distribuição mensal das necessidades
básicas. O bispo de Alepo abriu também uma escola para as crianças refugiadas. “Quando
os iraquianos cristãos chegam à Síria, somente a Igreja os ajuda”, disse o prelado.
A Síria é o país vizinho de maior escolha dos expatriados iraquianos, mas as autoridades
de Damasco raramente concedem vistos permanentes, e depois dentro de um ano da chegada,
a maioria dos refugiados recebem vistos para viajar, por exemplo para os Estados Unidos,
Canadá ou Austrália. Segundo bispo, a situação dos cristãos continua difícil, especialmente
em Mosul, no norte do Iraque: “Em Bagdá, varia muito. A vida pode ser bem normal e
de repente podem se registrar ataques às igrejas e atos de perseguição contra os fiéis
cristãos”. (SP)