Encerrou em Fátima a XXVI Semana da Pastoral Social.
(16/9/2010) O Presidente da Comissão Episcopal Portuguesa da Pastoral Social, D. Carlos
Azevedo, afirmou na homilia de encerramento da XXVI Semana da Pastoral Social, que
decorreu em Fátima, de 14 a 16 de Setembro, que “a grande contaminação do individualismo
e do domínio sobre os outros atinge-nos”. “Taparam os pobres com as vitórias dos ricos”
– referiu. O pecado social “fere sobretudo os pobres e excluídos, chegando a destrui-los
como pessoas”. Para alterar o rumo dos acontecimentos é essencial a “mudança de estilo
de vida” que “implicará compromisso comunitário e revolução na mentalidade dos gestores
e dos agentes políticos” – pediu o prelado. «Dar-se de verdade – para um desenvolvimento
solidário» foi o tema desta semana promovida pela Comissão Episcopal da Pastoral Social
e que congregou cerca de 500 participantes. Na homilia, o prelado salientou ainda
que a “gravidade do pecado pessoal pode medir-se pela intensidade dos seus vínculos
com o pecado social”. No entanto, para que este pecado seja superado – “seja dos drogados
ou dos banqueiros” – é fundamental um “encontro que aproxime do dom, chegue à delicadeza
do perdão, converta o interior e transforme a posse em dádiva”. "A profunda mudança
de estilo de vida implicará compromisso comunitário e revolução na mentalidade dos
gestores e dos agentes políticos" - referiu D. Carlos Azevedo.