2010-09-05 10:31:59

A evangelização é a razão de ser da Igreja


(5/9/2010) Com uma celebração eucarística concluiu-se neste Domingo em Seul o Congresso dos leigos católicos da Ásia. Os trabalhos propriamente ditos foram encerrados neste sábado pelo Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rylko.
Esperança: este o denominador comum do Congresso, disse o CardealRylko. E essa esperança tem um nome, o nome de Deus, o único capaz de vencer o "esmorecimento profundo" e "o niilismo prático" do qual a humanidade pós-moderna é vítima. A grande missão dos cristãos na Ásia, então, é anunciar a esperança ao Continente, sobretudo onde a liberdade religiosa é negada, porque "a evangelização não é uma actividade acessória, mas a razão de ser da Igreja" –salientou o purpurado .

O Cardeal Rylko chamou a atenção para o facto de que a evangelização não significa reduzir tudo a um diálogo ou a uma simples obra de promoção humana. Não: evangelizar significa ter presente três "leis fundamentais", reiteradas muitas vezes no passado pelo então Cardeal Ratzinger.

A primeira é a lei da expropriação, que nos diz que evangelizar "nunca é uma questão privada, porque por detrás estão sempre Deus e a Igreja".

A segunda norma diz respeito à humildade: como um grão de mostarda, quem anuncia o Evangelho deve ser humilde e somente assim saberá reagir ao desencorajamento que pode atingir o empenho missionário.

Por fim, a terceira lei recorda - nos a importância dos mártires, aqueles que, como o grão de trigo, morrem para dar fruto.

Em seguida, o Presidente do Conselho Pontifício para os Leigos deteve - se sobre o tema da inculturação do Evangelho e reiterou que, longe do sincretismo, a fé não se identifica com nenhuma cultura, mas, pelo contrário, é capaz de impregnar a cultura.

O purpurado salientou ainda como central também a questão da formação, direito-dever dos leigos e no qual "a presença e o contributo das mulheres" é cada vez mais importante.

O último ponto tratado pelo Cardeal Rylko foi o da santidade, que "não é uma utopia", mas a meta fascinante que Cristo prospecta a todos os baptizados". "Os santos são grandes mestres de vida cristã – ressaltou – infundem-nos a coragem de investir toda a nossa vida em Deus e desafiam-nos a sairmos de uma mediocridade que nos torna propensos a acolhermos a cultura laicista dominante".








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