2010-09-02 16:18:39

QUÊNIA: INFORMAÇÃO CATÓLICA NA ÁFRICA


Nairóbi, 02 set (RV) - "Hoje a comunicação é considerada como o primeiro areópago do mundo moderno, que está unificando a humanidade e transformando-a numa aldeia global. Nós, como comunicadores católicos, esperamos e queremos promover e facilitar a cooperação em favor do desenvolvimento pacífico e integral do nosso continente africano" - foi o que disse o presidente da Comissão para as Comunicações Sociais da Conferência Episcopal do Quênia, Dom Alfred Kipkoech Arap Rotich, na abertura dos trabalhos de um encontro sobre a formação de uma agência de informação católica para o continente africano.



Como relatado pela Agência CISA, o seminário que se encerra nesta quinta-feira, em Nairóbi, é promovido pelo Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (SECAM), em colaboração com o Conselho de Mídia Católicos (CAMECO).



Em sua palestra introdutória, Dom Rotich recordou que os comunicadores devem fornecer informações que permitam às pessoas tomar decisões corretas sobre como responder aos conflitos e desafios, e exortou os comunicadores católicos a trabalharem juntos. O prelado sublinhou os perigos de um mundo da informação dominado pela tecnologia, que ameaça ofuscar os valores humanos.



"Vivemos num mundo que está cada vez mais interligado, uma sociedade global de interações comunicativas, de intercâmbio e partilha de informações que estimulam a profundas transformações culturais. O termo "aldeia global" representa somente o progresso tecnológico, deixando de lado as relações humanas globais" - frisou o bispo que recordou os perigos derivados do mau uso do poder midiático.



O Pe. Janvier Marie Gustave Yameogo, do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, referiu que "existem várias iniciativas conjuntas em toda a África. Agências de notícias como o DIA (de Kinshasa) e CISA (Nairóbi) estão fazendo muito, mas existem poucas interações e nenhuma colaboração entre essas iniciativas". "Esta fragmentação é a nossa maior fraqueza. Como Igreja, devemos partilhar nossas histórias através de redes" - concluiu o sacerdote. (MJ)








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