2010-08-24 12:35:20

BRUTALIDADE E IMPUNIDADE NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO


Johanesburgo, 24 ago (RV) - Gangues rebeldes da Ruanda e da República Democrática do Congo violentaram aproximadamente 200 mulheres e crianças, pelos quatro dias que as mantiveram reféns, em localidades do leste do Congo. Toda essa brutalidade aconteceu a apenas 16 quilômetros de uma base militar das Nações Unidas de peacekeepers.



Em entrevista à Agência Associated Pres, um médico da Organização “International Medical Corps”, Will F. Cragin, disse que os agentes da ONU souberam das invasões já no dia seguinte ao ataque, que foi em 30 de julho, mas não intervieram.



Já se passaram mais de três semanas e a missão da ONU diz ainda não ter informações sobre o ocorrido, mas estar investigando.



O médico declarou que a Organização para a qual trabalha só conseguiu entrar na localidade no dia 4 de agosto, quando os grupos rebeldes deixaram o local por terem feito um acordo entre eles, sem intervenção externa.



A Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas diz ter apurado as informações de que cerca de 154 mulheres foram violentadas pelos combatentes do grupo rebelde de Ruanda FDLR e do correspondente congolês Mai-Mai, no vilarejo de Bunangiri. As vítimas estão recebendo tratamento médico e psicológico.



Um dos líderes da sociedade civil, Charles Masudi Kisa, justificou que havia apenas 25 militares do peacekeeping da ONU, que fizeram tudo o que puderam contra os rebeldes, que eram em aproximadamente 400. (ED)








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