Cidade do Vaticano, 08 ago (RV) - Comemora-se neste domingo o Dia dos Pais.
O
que significa comemorar esse dia? Certamente significa ter consciência da importância
que é gerar, colaborar com Deus na construção do Reino e possibilitar a alguém a graça
infinita de sentir-se amado por Deus e amar.
Para isso é fundamental
que o homem chamado a essa vocação esteja amadurecido e aceite esquecer-se de si para
sempre, em favor daquele que colocou neste mundo.
Esse esquecer-se
de si talvez seja o elemento mais difícil na vocação de ser pai. Não apenas nas noites
passadas em claro, para atender o filho, a filha e sabendo que deverá trabalhar normalmente
no dia seguinte, chegar ao trabalho e sair na hora programada, mas também no submeter-se
calado a certas observações e decisões de seus chefes, engolindo o que não quer, em
vista das consequências óbvias no sustento daqueles que não pediram para nascer.
Ser
pai é ter consciência da grandeza, da divindade de sua vocação.
Quem pode
atribuir a si mesmo um dom, um nome que é próprio de Deus, que define uma das Pessoas
da Trindade – PAI!
Quando consinto em ser chamado de pai, consinto
em ser no mundo, pelo menos para aquele ser que me denomina pai, uma imagem, uma tênue
imagem, daquele que é o Autor de toda Vida, que é a própria Vida, o Pai de todo ser
criado – Deus!
Meu filho, minha filha, amará, respeitará, acreditará
na bondade de Deus, se eu que sou chamado de pai por ele, por ela, for sinal de amor,
de respeito, de acolhimento, de perdão, se eu, de fato, for pai.
Queridos
pais, que Deus abençoe todos vocês e os recompense pela fidelidade a uma vocação tão
divina!