2010-07-31 11:21:55

A CHINA ESTÁ AO LADO


Cidade do Vaticano, 31 jul (RV) – Quem pensa na Igreja na China somente em termos de problemas políticos ou de relações diplomáticas, corre o risco de não entendê-la. Essa é a advertência feita pelo Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, em seu editorial semanal, ao comentar a carta publicada dois dias atrás pelo Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Card. Ivan Dias, aos bispos e aos sacerdotes chineses.



"O Card. Dias fala em perspectiva pastoral, fala do testemunho que o bispo e o sacerdote deve dar primeiramente como homem de Deus e homem para os outros, fala de oração e de celebração da Eucaristia, fala de serviço completamente desinteressado em prol dos pequenos e dos pobres, dos pecadores, de todos, segundo o exemplo de Jesus" – afirma Pe. Lombardi.



Do documento da Congregação, o sacerdote jesuíta destaca o aspecto de comunhão com o Santo Padre na Igreja, como garantia de liberdade na adesão à verdade e à autêntica tradição: "Provavelmente, os fiéis e os pastores da Igreja na China são um dos mais conscientes deste argumento, à luz de sua própria experiência. Mas a carta fala também e ainda mais da união entre os membros da comunidade eclesial, superando com paciência e coragem as divisões".



As divisões – recorda – são a consequência do pecado, que é o mais grave perigo para a Igreja, como recordou mais vezes o Papa recentemente. E o perigo que vem de dentro é pior do que o que vem de fora.



Por fim, Pe. Lombardi cita os votos feitos à comunidade chinesa, votos feitos inclusive pelo Papa, de prosseguirem intrépidos no caminho da santidade, da unidade e da comunhão: "Para os sacerdotes e os bispos católicos chineses, como para todos os sacerdotes e bispos da Igreja em todo o mundo, esses são os pontos primordiais sobre os quais construir o futuro. Nós nos sentimos solidários com eles neste caminho, que deve ser também o nosso". (BF)








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