2010-07-27 11:58:52

IGREJA DEFENDE FILHOS DE IMIGRANTES EM ISRAEL


Jerusalém, 27 jul (RV) - O governo israelense começou a discutir no domingo o status legal dos filhos dos trabalhadores estrangeiros, ameaçados de expulsão do país.



Trata-se, em especial, de 1.200 crianças excluídas dos programas do governo. Contra esta medida, interveio o vigário patriarcal das comunidades católicas de expressão judaica, o sacerdote jesuíta David Neuhaus, que pede uma solução justa e respeitosa de seus direitos: "São crianças que frequentam as escolas israelenses, falam hebraico e estão perfeitamente integradas na nossa sociedade. Para elas, um regresso à pátria dos pais, que jamais visitaram, poderia ser um choque. Essas crianças conhecem somente Israel".



Para o jesuíta, portanto, "é urgente estabelecer critérios que protejam os direitos desses menores e o de suas famílias".



A Igreja de Jerusalém está na linha de frente para ajudar os trabalhadores imigrantes, entre eles muitos cristãos e católicos. "A maioria dessas crianças é cristã, mas têm um sentido muito vago do que significa ser cristão. Como vicariato, começamos o catecismo e formulamos iniciativas para lhes transmitir os fundamentos cristãos. Se permanecerem em Israel, essas crianças representam um grande desafio para a Igreja local: educá-los à fé em hebraico, a língua delas, e mostrar a elas a nossa Igreja. O esforço deve continuar com uma abertura sempre maior aos migrantes" – explicou Pe. Neuhaus.



Durante a reunião de 25 de julho, a comissão criada para solucionar o problema propôs ao premiê Netanyahu conceder o visto de residência a todas as crianças que chegaram a Israel quando tinham menos de 13 anos, que vivem no país há pelo menos cinco anos e estão inscritas em uma escola pública. A proposta está sendo analisada pelo governo. (BF)








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