2010-07-19 12:40:05

O EMPENHO DA IGREJA PARA DEBELAR A AIDS


Viena, 19 jul (RV) – Foi inaugurada ontem em Viena, na Áustria, a 18a Conferência Mundial sobre a AIDS.



Do encontro participam mais de 20 mil delegados de todo o mundo, para se atualizarem sobre os avanços científicos no campo da pesquisa e debaterem o tema dos direitos humanos das pessoas afetadas pelo vírus.



A Caritas Internacional também está presente no encontro, através do seu conselheiro especial sobre o assunto, Mons. Robert Vitillo, entrevistado pela Rádio Vaticano.



Comentando o tema desta edição, "Rights here, right now" (Direitos aqui e agora), Mons. Vitillo falou que a finalidade é dar destaque aos direitos das pessoas que vivem com o Hiv, mas também aos de suas famílias, viúvos e viúvas e órfãos.



A propósito deste flagelo, na Europa do Leste e na Ásia central se registra um aumento de infecções por HIV, contrariando a tendência mundial. Como explicar esses dados? 

Mons. Vitillo:– Há diversas explicações. Esta é uma pandemia complicada: desde o início da difusão da AIDS, os países da Europa do Leste estavam isolados, estavam sob o regime comunista. Agora a situação mudou e há muito mais intercâmbio entre os países do Leste e os do resto do mundo. Há ainda outro fator, que é o uso da droga: existem muitos toxicômanos que compartilham a mesma seringa e, portanto, a possibilidade de transmitir a infecção.



A Igreja está na linha de frente para enfrentar a chaga da AIDS. Este empenho levou a quais resultados concretos?



Mons. Vitillo:– Há resultados muito positivos. O Vaticano estima que a Igreja seja responsável por cerca de 25-26% dos serviços e dos programas para combater a AIDS. Há resultados muito positivos porque a Igreja está presente em todas as partes do mundo, e isso lhe permite ajudar todas as pessoas que estão isoladas e marginalizadas.



Nesta luta, o papel das casas farmacêuticas é fundamental… 

Mons. Vitillo:– Sim, as casas farmacêuticas são muito importante justamente porque precisamos dos antiretrovirais para melhorar as condições de vida dessas pessoas e para prolongar a própria vida. Porém devemos nos empenhar – e a Igreja está fazendo isso – para encorajar as casas farmacêuticas a abaixarem os preços para que os países pobres possam comprá-los. A Igreja está novamente encorajando essas empresas e os próprios governos a abaixarem os preços para poder manter os programas de distribuição desses remédios nos países pobres. (BF)








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