Cidade do Vaticano, 12 jul (RV) - A crise econômica mundial não poupa a Santa
Sé, que pelo terceiro ano consecutivo, tem seu orçamento ‘no vermelho’.
O
Vaticano fechou o ano fiscal de 2009 com um passivo de 4,1 milhões de euros, equivalentes
a 5,2 milhões de dólares. E o motivo – como explica um comunicado – são as ‘flutuações
negativas’ absorvidas em 2009, “que não tinham sido contabilizadas em 2008”. Se não
fosse por isso, a Santa Sé teria apresentado um balanço positivo.
As doações
feitas por dioceses e católicos de todo o mundo à Santa Sé - o “Óbolo de São Pedro”
- vieram principalmente das Igrejas de Estados Unidos, Itália e França, e foram substancialmente
maiores em 2009 do que em 2008.
O Vaticano, menor Estado do mundo, com apenas
2 km2, emprega 2762 pessoas: 766 eclesiásticos, 344 religiosos (261 homens e 83 mulheres)
e 1652 leigos (1201 homens e 451 mulheres).
Os números do balanço foram apresentados
pelo Arcebispo Velasio De Paolis, presidente da Prefeitura de Assuntos Econômicos,
após a 45.ª reunião do Conselho dos Cardeais para o Estudo dos Problemas Organizativos
e Econômicos da Santa Sé, realizada de 7 a 9 de julho.
São membros do Conselho
os Cardeais: Roger Mahony, Arcebispo de Los Angeles (EUA), Antonio María Rouco Varela,
Arcebispo de Madrid (Espanha), Juan Luis Cipriani Thorne, Arcebispo de Lima (Peru),
Marc Ouellet, Arcebispo do Québec e recentemente nomeado Prefeito para a Congregação
dos Bispos (Canadá), Jorge Liberato Urosa Savino, Arcebispo de Caracas (Venezuela),
e Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo.
O organismo é presidido pelo
Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone.