O PAPA E A COMUNHÃO DA IGREJA

Cidade do Vaticano, 04 jul (RV) - As audiências concedidas pelo Papa durante esta semana, especialmente aos Cardeais Schoenborn e Sodano e ao Bispo emérito de Augusta, Dom Walter Mixa, “demonstram que ele está se esforçando pessoalmente para aliviar as tensões e sanar as incompreensões que tanto preocupam as comunidades”.

É o que escreve o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, em seu editorial “Octava Dies”, semanal informativo do Centro Televisivo Vaticano.

“Em um tempo de contrastes e inseguranças – afirma Pe. Lombardi, retomando o texto da nota difundida pela Sala de Imprensa na última quinta-feira – o mundo espera dos cristãos o testemunho comum que, com base no seu encontro com o Senhor ressuscitado, são capazes de se ajudar mutuamente e oferecer à sociedade, para encontrar a justa via rumo ao futuro”.

"No decorrer dos últimos dias – observa o jesuíta, diretor também da RV – as palavras e os atos do Papa foram excepcionalmente intensos e determinantes para a vida da comunidade da Igreja.
O Papa repetiu várias vezes que os perigos e as tentações mais graves para a Igreja provêm de seu interior. Em tempos difíceis, como os que atravessamos, as tensões induzidas a partir do exterior facilitam o surgimento de tensões internas, o que contribui para aumentar a confusão e a incerteza.

É significativo que tenham ocorrido em torno das celebrações da solenidade dos Santos Pedro e Paulo, que justamente voltam a propor a nossa atenção à missão confiada por Cristo a Pedro e a seus sucessores no apoio e na orientação da fé da comunidade dos fiéis.

Além de seu compromisso pessoal e direto para a união das comunidades da Igreja, o Pontífice constituiu, esta semana, um dicastério para a promoção da nova evangelização nos países em via de secularização.

“Esses são os sentimentos do Papa, seu testemunho admiravelmente evangélico e claro. Devemos segui-lo”.
(CM)