Cidade do Vaticano, 03 jul (RV) - Celebraremos amanhã o Dia do Papa. Como sempre,
a Igreja nos convida para que nesse dia, nossas orações e intenções sejam voltadas
para o Sumo Pontífice. Podemos questionar esse pedido pensando que ele é supérfluo,
não porque já se ore pelo Pastor Universal, mas porque ele não precisa ou, de modo
pior, porque não faz sentido.
Por outro lado, também podemos nos perguntar
o porquê de tantas missas e absolvições quando morre um papa. Teria sido ele tão pecador
para necessitar de tanto sufrágios?
Os últimos meses nos tem mostrado como
é difícil e espinhosa a vida e a missão de um papa. Mas podemos clarear nossa memória
e trazermos para o momento as pessoas dos últimos papas, sem deixar de recordar os
demais, todos herdeiros da cruz de Cristo.
Por isso, rezar pelo Papa é interceder
junto ao Altíssimo, para que seu Vigário tenha as luzes de que necessita para guiar
o rebanho a ele confiado. Por outro lado é atitude de grande solidariedade e de participação
na missão de governar a Igreja.
Rezar pelo Papa, desejar que ele seja ouvido
e que seus projetos tenham êxito, é colaborar para que as forças do Mal não prevaleçam
sobre a Igreja.
Ao mesmo tempo, faço-me ciente de que o Santo Padre é tão humano
quanto qualquer um de nós, apesar de sua missão tão sublime. Por isso mesmo, necessita
de nossas orações. Quantas decisões, quantas declarações, quantas atitudes, quantos
gestos de governo, tudo feito por um homem que tem a missão de Pedro e, como Pedro
no Evangelho, manifesta seu lado humano, apesar de seu múnus augusto.
Rezemos
por Bento XVI, o Papa Ratzinger. Que o Senhor o conserve, o ilumine e o proteja. Que
o Senhor lhe dê a obediência do Rebanho! Que o Senhor lhe dê a alegria e a paz e a
consciência de estar conduzindo a Igreja segundo o coração de Jesus!
Ouça aqui
o editorial de Pe. Cesar Augusto dos Santos: