Cidade do Vaticano, 30 jun (RV) – Dia de nomeações importantes no Vaticano.
Como esperado, Bento XVI designou novos chefes para alguns organismos da Cúria Romana.
Entre os nomes anunciados, também o do novo presidente do recém-instituído Pontifício
Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
Durante as primeiras Vésperas
da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa já havia expressado o desejo de instituir
este novo organismo com a tarefa de renovar o impulso da fé nos países onde já “ressoou
o primeiro anúncio” e onde, todavia, registra-se “uma progressiva secularização da
sociedade e um tipo de ‘eclipse do sentido de Deus’”. Para a chefia do novo dicastério
foi escolhido Dom Rino Fisichella, até então, reitor da Pontifícia Universidade Lateranense
e Presidente da Pontifícia Academia para a Vida.
O Santo Padre decidiu
prover, portanto, como substitutos de Dom Fisichella, na Reitoria da Pontifícia Universidade
Lateranense, o teólogo salesiano, Padre Enrico Dal Covolo e na Presidência da Pontifícia
Academia para a Vida, Monsenhor Ignácio Carrasco de Paula, até então Chanceler do
mesmo organismo.
Ainda entre as importantes nomeações de hoje, para substituir
o Cardeal Giovanni Battista Re, que deixa a Congregação para os Bispos, após alcançar
a idade de 75 anos, o pontífice escolheu o cardeal canadense Marc Ouellet, até então
Arcebispo de Québec, no Canadá. O Cardeal Ouellet já havia trabalhado para a Cúria
Romana precedentemente como consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e da Congregação
para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, além de ser atualmente membro da
Pontifícia Academia de Teologia.
Mudanças também no Observatório Permanente
da Santa Sé junto às Nações Unidas em Nova Iorque: o Santo Padre nomeou o atual Observador,
o Arcebispo Celestino Migliore, novo núncio apostólico para a Polônia. Ainda não foi
divulgado o nome do substituto para a função junto à Onu.
Ainda na manhã
de hoje, Bento XVI recebeu em audiência o Arcebispo de Malines-Bruxelas, Dom André-Joseph
Leonard, que nos últimos dias viveu algumas dificuldades resultantes de investigações
da Polícia belga no arcebispado da cidade – reprovadas severamente pela Santa Sé pelo
modo como foram conduzidas. (RD)