ANIVERSÁRIO DE INDEPENDÊNCIA DO CONGO: OPORTUNIDADE DE MUDANÇA
Kinshasa, 1° jul (RV) - "O Congo não é um país destinado a morrer, mas a viver.
Não está condenado a viver na pobreza e na miséria, mas na riqueza. Não está condenado
ao subdesenvolvimento, mas ao desenvolvimento e ao progresso": este foi o apelo lançado
aos congoleses pelo Arcebispo de Kinshasa, Dom Laurent Monsengwo Pasinya, durante
a homilia da missa celebrada ontem por ocasião dos 50 anos de independência do país.
O
prelado recordou que o Congo possui muitos recursos naturais que devem ser explorados
com cautela e bom senso. Dom Pasinya convidou os congoleses a um compromisso renovado
em favor de um Congo novo, próspero e bonito.
Para edificar um país fundamentado
sobre o trabalho, a justiça e a paz o arcebispo pediu coragem e determinação para
realizar profundas mudanças de mentalidade.
A República Democrática do Congo
obteve a independência da Bélgica em 30 de junho de 1960. Em vista desse evento os
bispos escreveram uma mensagem convidando os políticos e o povo a refletirem sobre
o esforço daquelas pessoas que lutaram pela independência. Além disso, os prelados
pedem para que seja feita uma análise sobre a situação atual do país, pois a "idéia
de soberania foi traída pela perda ou abandono da vocação à verdadeira independência"
– sublinham os prelados.
"A República Democrática do Congo precisa fundamentar
novamente a sua existência nos valores que dão vida e se abrir à linfa do Evangelho,
a fim de construir a nova cultura do amor" – conclui a mensagem dos bispos congoleses.
(MJ)