Cidade do Vaticano, 28 jun (RV) - Após a cerimônia das Vésperas, na tarde de
hoje, na Basílica de São Paulo fora dos Muros, Bento XVI presidirá, amanhã, dia 29,
a Missa da solenidade de São Pedro e São Paulo.
O significado do evento de
amanhã, festividade que fala de unidade ao ministério do Papa, é de ecumenismo e ‘romanidade’.
É o parecer de Pe. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé e da
Rádio Vaticano, expresso em seu editorial ‘Octava Diaes’.
Efetivamente, Roma
é o que é para a Igreja universal justamente porque é o local do martírio e dos túmulos
dos dois grandes apóstolos. Nesta festividade, vêm a Roma os novos Arcebispos, nomeados
no último ano e recebem das mãos do Pontífice o ‘pálio’ que levarão nos ombros nas
celebrações litúrgicas em sinal de sua união com ele na condução de suas Igrejas e
no zelo pela comunhão da Igreja universal.
“Os pálios são guardados no nicho
mais próximo do túmulo de Pedro, sob o altar central da Basílica, sob o vértice da
cúpula: no coração da comunhão da Igreja” – frisa Pe. Lombardi.
Nesta festividade,
uma delegação do Patriarca ecumênico de Constantinopla vem a Roma manifestar a fraternidade
entre as Igrejas Ortodoxas e a Católica, na esperança de uma comunhão mais plena.
A Roma olham, há cerca de dois mil anos, aqueles que rezam, esperam e trabalham
pela unidade da comunidade de fiéis em Cristo. A Roma vêm peregrinos, procurar testemunhos
desta difícil história de paixão pela unidade. O olhar dos apóstolos - aqui venerados
e presentes desde os tempos mais remotos - nos acompanha neste caminho.
“A
forte fé do Sucessor de Pedro; sua leitura dos eventos, guiada pelo Espírito, ainda
é a referência mais segura para os que querem seguir Jesus Cristo, com outros fiéis,
na concretude de nossa história”. (CM)