2010-06-27 14:48:46

O egoísmo produz conflitos e rivalidades, quem segue Jesus entra numa nova dimensão da liberdade: Bento XVI antes do Angelus


(27/6/2010) A liberdade e o amor coincidem. Pelo contrário obedecer ao próprio egoísmo leva a rivalidades e conflitos. Recordou o Papa Bento XVI antes da recitação da oração mariana do Angelus dirigindo-se aos milhares de pessoas congregadas ao meio dia na Praça de São Pedro. O Santo Padre referia-se ao episodio evangélico do jovem rico ao qual Jesus pede para o seguir cortando nitidamente com o próprio passado, inclusive com os laços familiares e as riquezas.
“Estas exigências podem parecer demasiado duras, mas na realidade exprimem a novidade e a prioridade absoluta do Reino de Deus que se faz presente na própria pessoa de Jesus Cristo.”
Em última análise – observou o Papa – trata-se daquela radicalidade que é devida ao Amor de Deus, ao qual o próprio Jesus foi o primeiro a obedecer. Quem renuncia a tudo, até mesmo a si próprio, para seguir Jesus entra numa nova dimensão da liberdade que São Paulo define caminhar segundo o Espírito .
Cristo libertou-nos para a liberdade – escreve o Apostolo Paulo e explica que esta nova forma de liberdade que nos foi conquistada por Cristo consiste em estar ao serviço uns dos outros.
A chamada dirigida no Evangelho ao jovem rico prefigura a vocação religiosa e sacerdotal que exige uma adesão total e de facto com os jovens que encontra, Jesus, recordou neste Domingo Bento XVI, mostra-se muito exigente, advertindo-os que o Filho do homem, isto é Ele, o Messias não tem onde reclinar a cabeça, quer dizer não tem uma própria demora estável e que quem decide trabalhar com Ele, no campo de Deus, não pode voltar para traz. Efectivamente – explicou o Papa- quem tem a sorte de conhecer um rapaz ou uma rapariga que deixa a sua família de origem, os estudos ou o trabalho para se consagrar a Deus, sabe bem de que coisa se trata, porque tem diante de si um exemplo vivo de resposta radical á vocação divina. Esta é uma das experiencias mais lindas que se fazem na Igreja: ver, tocar com mão a acção do Senhor na vida das pessoas; experimentar que Deus não é uma entidade abstracta, mas uma Realidade tão grande e forte que enche de maneira superabundante o coração do homem, uma Pessoa viva e próxima que nos ama e pede para ser amada.
Bento XVI recordou depois que está para se concluir o mês de Junho caracterizado pela devoção ao Sagrado Coração de Jesus, no qual se encerrou o ano sacerdotal na Praça de S. Pedro na presença de 40 mil fiéis, e onde ele próprio renovou com os padres do mundo inteiro o empenho de santificação.
O Papa concluiu convidando todos a contemplar o Mistério do coração divino -humano do Senhor Jesus para beber na própria fonte do Amor de Deus.
Neste Domingo, ocorre na Itália e noutros países a jornada da cariadde do Papa, isto é, nas paroquias são recolhidas as ofertas destinadas ao chamado Óbolo de S. Pedro do qual a Santa Sé se serve para financiar actividades assistenciais nos países mais pobres.
A este propósito, no final do Angelus o Papa disse: “Exprimo a minha viva gratidão a todos aqueles que com a oração e as ofertas sustentam a acção apostólica e caritativa do Sucessor de Pedro a favor da Igreja universal e tantos irmãos, de perto e de longe”.
O Santo Padre recordou também que na manhã deste domingo no Líbano foi proclamado Beato Estephan Nehme da ordem libanesa maronita, que viveu no Líbano entre finais de Oitocentos e a primeira metade de Novecentos. O Papa manifestou a sua alegria aos irmãos e irmãs libaneses confiando-os com grande afecto á protecção do novo Beato.








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