2010-06-20 13:51:21

Muitos cristãos no mundo, vitimas de barbaridade, recordou o Papa antes da recitação do Angelus com um apelo á paz e segurança no Quirguizistão e ao acolhimento dos refugiados e reconhecimento dos seus direitos


(20/6/2010) Antes da recitação do Angelus, pouco depois do meio dia, da janela dos seus aposentos no Palácio Apostólico, Bento XVI voltou a denunciar a realidade de tantos cristãos vitimas de violências no mundo.

“Também na época actual são muitos, no mundo, os cristãos que animados pelo amor de Deus, assumem cada dia a cruz, tanto aquela das provações quotidianas, como aquela procurada pela barbaridade humana que ás vezes exige a coragem do sacrifício extremo.”

Depois da recitação do Angelus o Papa dirigiu um premente apelo para que a paz e a segurança sejam depressa restabelecidas no Quirguistão meridional, após os graves recontros ocorridos nos dias passados. Aos parentes das vitimas e a todos aqueles que sofrem por esta tragédia o Santo Padre manifestou a sua comovida proximidade assegurando a sua oração.

Convido todas as comunidades étnicas do País a renunciar a todas as provocações ou violências e peço á comunidade internacional que envide esforços para que as ajudas humanitárias possam chegar rapidamente ás populações atingidas.

Bento XVI recordou ainda que hoje a Organização das Nações Unidas celebra o Dia Mundial do Refugiado para chamar a atenção para os problemas de todos aqueles que deixaram á força a própria terra e os hábitos familiares, chegando a ambientes que muitas vezes são profundamente diferentes.

Os refugiados desejam encontrar acolhimento e ser reconhecidos na sua dignidade e nos seus direitos fundamentais; ao mesmo tempo desejam oferecer o seu contributo á sociedade que os acolhe. Rezemos para que, numa justa reciprocidade, se responda de maneira adequada a tal expectativa e que eles mostrem o respeito que nutrem pela identidade das comunidades que os recebem.








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