Muitos cristãos no mundo, vitimas de barbaridade, recordou o Papa antes da recitação
do Angelus com um apelo á paz e segurança no Quirguizistão e ao acolhimento dos refugiados
e reconhecimento dos seus direitos
(20/6/2010) Antes da recitação do Angelus, pouco depois do meio dia, da janela dos
seus aposentos no Palácio Apostólico, Bento XVI voltou a denunciar a realidade de
tantos cristãos vitimas de violências no mundo.
“Também na época actual são
muitos, no mundo, os cristãos que animados pelo amor de Deus, assumem cada dia a
cruz, tanto aquela das provações quotidianas, como aquela procurada pela barbaridade
humana que ás vezes exige a coragem do sacrifício extremo.”
Depois da recitação
do Angelus o Papa dirigiu um premente apelo para que a paz e a segurança sejam depressa
restabelecidas no Quirguistão meridional, após os graves recontros ocorridos nos dias
passados. Aos parentes das vitimas e a todos aqueles que sofrem por esta tragédia
o Santo Padre manifestou a sua comovida proximidade assegurando a sua oração.
Convido
todas as comunidades étnicas do País a renunciar a todas as provocações ou violências
e peço á comunidade internacional que envide esforços para que as ajudas humanitárias
possam chegar rapidamente ás populações atingidas.
Bento XVI recordou ainda
que hoje a Organização das Nações Unidas celebra o Dia Mundial do Refugiado para chamar
a atenção para os problemas de todos aqueles que deixaram á força a própria terra
e os hábitos familiares, chegando a ambientes que muitas vezes são profundamente diferentes.
Os
refugiados desejam encontrar acolhimento e ser reconhecidos na sua dignidade e nos
seus direitos fundamentais; ao mesmo tempo desejam oferecer o seu contributo á sociedade
que os acolhe. Rezemos para que, numa justa reciprocidade, se responda de maneira
adequada a tal expectativa e que eles mostrem o respeito que nutrem pela identidade
das comunidades que os recebem.