Roma, 19 jun (RV) - Em vista do Dia Mundial do Refugiado, domingo, 20 de junho,
que terá o tema “Lar – Um lugar seguro para recomeçar”, o Serviço Jesuíta para Refugiados
(SJR) exortou governos e grupos da sociedade civil de todo o mundo a valorizarem os
recursos dos refugiados e migrantes que vivem em áreas urbanas.
O Serviço Jesuíta
para Refugiados (Jesuit Refugee Service) é uma organização humanitária e internacional
católica, fundada em 1980 pelo Padre Pedro Arrupe, Prepósito Geral dos Jesuítas na
época. Desde então, tem servido, acompanhado e defendido os direitos dos refugiados
e deslocados, e hoje, o faz em cerca de 70 países.
“Durante tantos anos, a
assistência se concentrou exclusivamente naqueles que se encontravam nos acampamentos
para refugiados e exilados. Mas hoje, a maior parte dos migrantes forçados opta pelas
cidades, para evitar depender da distribuição de víveres nos campos. Com pouca ou
nenhuma ajuda, estas pessoas enfrentam muitos obstáculos” – informa uma nota do Serviço.
Assim
sendo, faz-se necessário intervir, sustentando economicamente, mas principalmente,
ajudando na integração dos migrantes que não podem acessar ao mercado formal de trabalho
e vivem condenados à pobreza.
O SJR ressalta que esta situação não se deveria
perpetuar: “Com um adequado apoio e a documentação legal obrigatória, os refugiados
seriam quase sempre capazes de abrir atividades próprias e até de empregar membros
da sociedade que os hospeda”.
No mundo, trabalham no Serviço mais de 1.400
leigos, jesuítas e outros religiosos, atendendo à necessidades educativas, sociais
e de saúde de mais de 500 mil refugiados e migrantes forçados. Oferece sua obra a
todos, independentemente da raça, origem étnica e pertença religiosa. Garante a instrução
primária e secundária a cerca de 300 mil crianças e defende legalmente os direitos
das crianças de receber ensino de qualidade. (CM)