2010-06-12 16:53:16

VIOLÊNCIA: EUA SUPERAM BRASIL E CHINA


Sydney, 12 jun (RV) - Cuba, Brasil e a China são países mais pacíficos que os Estados Unidos, de acordo com um relatório publicado nos dias passados. O índice global da paz, elaborado pelo Instituto para a Economia e a Paz (IEP, na sigla em inglês), sediado em Sydney, Austrália, diz que o mundo, em geral, está-se tornando um lugar mais violento. O relatório diz que quase dois terços dos 149 países, classificados todos os anos, tornaram-se lugares mais violentos desde 2007.



O Iraque é o país mais violento no mundo (149º lugar) diz o relatório, seguido pela Somália, Afeganistão, Sudão, Paquistão, Israel, Geórgia, Chade e República Democrática do Congo. Os países mais pacíficos são a Nova Zelândia – que está em primeiro na lista – Islândia, Japão, Áustria, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Luxemburgo, Finlândia e Suécia.



Os EUA estão em 85º lugar, abaixo de Cuba (72º lugar), da Argentina (71º), do Brasil (83º) e da China (80º) e apenas uma classificação acima de Angola (86º lugar). O Brasil ficou com sua posição inalterada em comparação a 2009.



"Sugerindo a possibilidade de que o rápido desenvolvimento possa ter trazido mais conflitos na sua esteira, o IEP também observou que três países do BRICS – Rússia (143º lugar), China (80º lugar) e Índia (128º lugar) – assistiram a um declínio substancial na tranquilidade" – diz um trecho do relatório.



BRICS é uma sigla que se refere a Brasil, Rússia, Índia e China, que se destacaram no cenário mundial pelo rápido crescimento de suas economias em desenvolvimento. O acrônimo foi cunhado e frequentemente usado pelo economista Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs, em 2001.



O ranking enumera 149 países: a Turquia ficou em 126º lugar, a Itália em 40º, a França em 32º e o Reino Unido em 31º.



A ideia de criar o índice foi de Steve Kilelea, um empresário australiano que queria identificar o que faz um país ser pacífico e tranquilo. Ele pediu à Unidade de Inteligência da Economist, afiliada à revista The Economist, que pesquisasse uma série de variáveis: do índice de homicídios por 100 mil habitantes (dado que prejudicou os EUA e favoreceu a Dinamarca) à corrupção e ao acesso à educação primária.


A pesquisa também leva em conta níveis de criminalidade, número de pessoas na prisão em proporção à população total de um país, gastos militares e a existência ou não de tumultos sociais. (AF)







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