Nove bem-aventurados, entre os quais três leigos, serão elevados ás honras dos altares a partir de hoje e até Novembro.

(12/6/2010) O Departamento das Celebrações Litúrgicas Pontifícias divulgou as datas dos próximos ritos de beatificação aprovados por Bento XVI. Entre Junho e Novembro deste ano as Igrejas locais elevarão à honra dos altares nove bem-aventurados, entre os quais três leigos.

A Igreja espanhola será a que terá mais ocasiões para festejar, nos próximos meses, com três novos bem-aventurados: a primeira celebração tem lugar já neste sábado, dia 12, em Linares, com a beatificação de Manuel Lozano Garrido, primeiro leigo jornalista a ser elevado à honra dos altares.

As outras duas beatificações terão lugar em Setembro.

Leopoldo de Alpandeire (Francisco Sanchez Marquez), religioso da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos – será beatificado no sábado, 12 de Setembro, em Granada.

Seis dias mais tarde, em Sevilha, será a vez de Maria de la Inmaculada Concepción (Maria Isabel Salvat y Romero), da Congregação das Irmãs da Companhia da Cruz.

Outra leiga a ser elevada à honra dos altares é Chiara Badano, uma jovem do norte da Itália, morta com apenas 19 anos após uma doença grave. A Serva de Deus será beatificada no sábado, 25 de Setembro, no Santuário de Nossa Senhora do Amor Divino de Roma.

Duas fundadoras de Institutos religiosos serão elevadas aos altares: Anna Maria Adorni, viúva, fundadora da Congregação das Servas da Bem-aventurada Maria Imaculada e do Instituto do Bom Pastor de Parma, que será beatificada no domingo, 3 de Outubro; e a religiosa Maria Bárbara da Santíssima Trindade (Bárbara Maix), fundadora da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, cujo rito de beatificação será celebrado no dia 9 de Novembro em Porto Alegre. Portanto, um dia festa também para a Igreja no Brasil.

No dia 27 deste mês, em Kfifan, no Líbano, Estéphan Nehmé (Joseph), religioso da Ordem Libanesa Maronita, será elevado aos altares.

Por fim, no dia 30 de Outubro próximo, em Oradea Mare, na Romênia, será a vez do Bispo Szilard Bogdanffy, também ele morto por ódio à fé em 1953.