2010-06-11 11:16:19

O Sacerdócio não é uma profissão, mas um testemunho de amor : Bento XVI na vigília de oração com milhares de sacerdotes na Praça de São Pedro, por ocasião do encerramento do Ano Sacerdotal


(11/6/2010) Na noite desta quinta feira na Praça de S. Pedro teve lugar uma vigília de oração com a participação do Papa que respondeu ás perguntas de 5 presbiteros , um para cada continente, sublinhando a missão dos padres chamados a testemunhar o amor de Cristo sem se submeterem ás modas do momento.

Não reduzir o sacerdócio a uma profissão, mas viver com alegria o amor pelo Senhor numa sociedades cada vez mais complexa. O Papa reafirmou a importância de os fiéis poderem ver que o próprio pároco está enamorado de Cristo, um homem cheio do Evangelho, precisamente como era o Santo Cura D’Ars São João Maria Vianey.

Bento XVI deteve-se depois sobre as criticas ao celibato sacerdotal. “Um grande problema do mundo de hoje -observou – é que já não se pensa no futuro de Deus, parece suficiente apenas o presente”. Por isso – acrescentou – o celibato como antecipação do futuro, sinal da presença de Deus, é percebido como um escândalo.

“Sabemos que ao lado deste escândalo que o mundo não quer ver existem também os escândalos dos nossos pecados, que obscurecem o verdadeiro grande escândalo. Mas existe muita fidelidade. Precisamente as criticas mostram que o celibato é um grande sinal da fé, da presença de Deus no mundo e peçamos ao Senhor que nos ajude a tornar- nos livres dos escândalos secundários, para que torne presente o grande escândalo da nossa fé, da confiança, da força da nossa vida que se funda em Deus e em Jesus Cristo.

O Papa sublinhou depois que a celebração diária da Eucaristia ajuda os sacerdotes a evitar os riscos do laicismo, fechar-se em si mesmo. E chamou a atenção para o perigo de uma teologia fruto da arrogância da razão que escurece a fé e esquece a realidade vital. A verdadeira razão não exclui Deus. Daqui o convite a ter confiança no magistério dos bispos em comunhão com o Sucessor de Pedro.

Perante a diminuição das vocações - advertiu depois - poderíamos ser tentados a seguir o caminho mais fácil: transformar o sacerdócio num trabalho como os outros. O caminho justo é pelo contrario aquele da oração: pedir a Deus o dom das vocações para uma renovada evangelização








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