Nicósia, 06 jun (RV) – O penúltimo compromisso de Bento XVI em terras cipriotas
foi a visita à Catedral maronita de Nossa Senhora das Graças, na capital Nicósia,
consagrada em 1960.
Na presença dos fiéis maronitas, o Papa recordou a presença
desta comunidade em Chipre, marcada por uma longa e rica história, mas também por
episódios turbulentos. Todavia, apesar das provações, eles permaneceram perseverantes
na fé: "Eu os exorto a fazerem tesouro desta grande herança, deste precioso dom".
A
seguir, Bento XVI falou do grande templo que é o Corpo Místico de Cristo, que se expressa
na variedade de liturgias, de línguas e de lugares onde os cristãos se encontram.
Manifestação da única voz do Povo de Deus, essa comunhão nos impulsiona a levar a
Boa Nova a toda a humanidade.
"Este é o empenho que eu compartilho com vocês
hoje: rezo para que a Igreja maronita, em união com todos os pastores e com o Bispo
de Roma, possa crescer em santidade, na fidelidade ao Evangelho e no amor pelo Senhor
e pelo próximo" – disse Bento XVI em grego.
Depois da saudação do pontífice,
seguiu a "Oração do Perdão" (segundo a liturgia síria), pronunciada pelo Patriarca
maronita, Card. Nasrallah Sfeir, o hino de invocação a Nossa Senhora e a entrega de
um dom ao Papa.
Concluída a visita, Bento XVI se dirigiu ao Aeroporto Internacional
de Larnaca, para a cerimônia de despedida. (BF)