2010-06-05 12:34:43

Bento XVI encoraja a colaboração de todos os cipriotas para que se chegue à paz e à reconciliação, construindo para as gerações futuras uma sociedade caracterizada pelo respeito dos direitos de todos.


(5/6/2010) Cerca do meio dia o Papa transferiu-se para o arcebispado ortodoxo de Chipre para uma visita de cortesia a sua Beatitude Chysostomos II.

Recordamos que a Igreja ortodoxa de Chipre manteve sempre a sua independência e desempenhou um papel importante na vida politica da ilha

Neste encontro com o Arcebispo Crisóstomo II, Bento XVI evocou a visita que este realizou a Roma, há três anos. Saudando o Santo Sínodo da Igreja Ortodoxa de Chipre, com todos os padres, diáconos, monges, monjas e leigos, o Papa fez questão de exprimir a sua “gratidão pela hospitalidade que a Igreja de Chipre tão generosamente ofereceu à Comissão Internacional Conjunta para o diálogo teológico” entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa no seu conjunto. E declarou-se também “grato pela apoio que a Igreja de Chipre, através da clareza e abertura das suas intervenções, tem dado à obra do diálogo”.



“Que o Espírito Santo guie e confirme este empenho altamente eclesial a favor do restabelecimento de uma plena comunhão visível entre as Igrejas Orientais e Ocidentais, uma comunhão que deve ser vivida na fidelidade ao Evangelho e à Tradição apostólica , no respeito pelas tradições próprias do Oriente e do Ocidente, e na abertura à diversidade dos dons com os quais o Espírito faz crescer a Igreja na unidade, a santidade e a paz.”



Evocando a ajuda fraterna fornecida pela Igreja Ortodoxa de Chipre às vítimas do terramoto de L’Aquila, no ano passado, também o Papa, numa alusão à divisão da Ilha, quis encorajar a colaboração de todos os cipriotas para que se chegue à paz e à reconciliação:



“Junto-me também eu agora à sua oração para que, com a ajuda de Deus, todos os habitantes de Chipre tenham a sabedoria e a força necessárias para actuar conjuntamente a favor de uma resolução justa dos problemas ainda em aberto, promover a paz e a reconciliação e construir para as gerações futuras uma sociedade caracterizada pelo respeito dos direitos de todos, incluindo os direitos inalienáveis da liberdade de consciência e de culto”








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