2010-06-02 12:32:54

PATRIARCA BARTOLOMEU VISITA PATRIARCA KIRILL


Moscou, 02 jun (RV) – A visita que o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I fez ao Patriarca de Moscou, Kirill I, e à Igreja Ortodoxa russa “exprime a comunhão entre as duas Igrejas ortodoxas” e, portanto, também com a Igreja Católica e isso é “motivo de grande alegria”. É o que afirma à agência SIR, da Conferência Episcopal Italiana, Mons. Eleuterio Fortino, do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, falando sobre a visita de 10 dias à Rússia realizada pelo Patriarca Bartolomeu e que se conclui na última segunda-feira.

“O intercâmbio de visitas dos Primazes ou de suas delegações com os consequentes colóquios e com as celebrações eucarísticas – observa Mons. Fortino – é um dos modos com os quais as Igrejas ortodoxas exprimem e vivem a sua comunhão na fé e na solidariedade eclesial”. Isso contribui “para o revigoramento das suas relações e da cooperação entre as Igrejas ortodoxas. Esse é um aspecto vital, sobretudo para aquelas Igrejas que saíram de uma situação de limitações de liberdade por causa de regimes opressivos e que agora reorganizam a sua vida material, espiritual, cultural e pastoral”.

“A experiência de comunhão – prossegue o representante do organismo vaticano – dá sustento e solidez. É, portanto, com sincera alegria e satisfação que recebemos as notícias positivas do encontro entre os dois Patriarcas de Constantinopla e de Moscou e do maior envolvimento da comunidade eclesial”.

“Isso significa também – prossegue Mons. Fortino – que foram superadas as causas contingentes, mas graves, que no recente passado tinham criado tensões entre as duas Igrejas”. “Há também - acrescenta o prelado - outro motivo de particular interesse. Informou-se que foi discutido o problema da preparação e da convocação do Concílio de todas as Igrejas ortodoxas. É de conhecimento de todos que esse é um tema muito importante para o Patriarcado Ecumênico e para o Patriarca Bartolomeu, em particular.”

O evento, para o qual se está trabalhando há muito tempo, daria uma contribuição decisiva à comunhão e cooperação das Igrejas ortodoxas no nosso tempo. “No projeto deste Concílio está também presente a questão do comportamento das Igrejas ortodoxas em relação ao mundo cristão”. “Como católico – conclui Mons. Fortino –, olho com simpatia e interesse para tudo que está ocorrendo entre as igrejas.” A vitalidade das Igrejas ortodoxas é importante para a Igreja de Cristo no mundo. “Mas é também positiva para a reaproximação entre católicos e ortodoxos, também para a superação de setores críticos ou reticentes presentes em várias Igrejas em relação ao caminho ecumênico”. (SP)







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