Participantes lusófonos no Encontro de Maputo: depoimentos recolhidos por Dulce Araújo
e predispostos por Cristiane Murray
Prossegue
em Mumemo - Casa das Irmãs Franciscanas, a Consulta Pós-sinodal “Um novo Pentecostes
para a África”. O encontro, organizado pela Caritas África e pelo Simpósio das Conferências
Episcopais da África (SECAM), debate sobre “como efetivar as proposições da segunda
Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a África”, realizado no Vaticano em
outubro de 2009.
Para além de seus objetivos formais, o encontro é
também uma ocasião para a Igreja africana refletir sobre a situação concreta do continente,
que resgata sua própria história e origens. É a opinião de Pe. Angelino, pároco de
Santa Catarina, na Diocese de Santiago de Cabo Verde, recolhida pela enviada da RV,
Dulce Araújo.
Efetivando suas proposições, o Sínodo chega à base e
responde, desta forma, ao anseio de que passasse dos Bispos à população, à Igreja-Família
– como pensa Ernesto Pedro Martinho, Secretário da Caritas Moçambique.
Como
anfitrião, Ernesto tomou parte da preparação do evento. Segundo ele, unidade e sinergia
são a chave para superar as divisões:
Um pouco menos otimista
é Máximo Aguiar, presidente da Caritas de São Tomé e Príncipe:
Rumo
à conclusão do encontro, Frei Renato Chiumento, pároco em Bissau e coordenador da
Comissão Interdiocesana Justiça, Paz e Direitos Humanos da Guiné, leva a seu país
boas perspectivas para o futuro.