Não há Igreja sem Pentecostes. E não há Pentecostes sem a Virgem Maria. Essa a experiência
de Fátima e de todos os santuários marianos: Bento XVI na alocução do meio-dia
Pouco depois do meio-dia, como é tradicional aos domingos, o Santo Padre assomou à
janela dos seus aposentos para dirigir a palavra aos fiéis e peregrinos congregados
na Praça de São Pedro. Bento XVI recordou que “a Igreja vive constantemente da efusão
do Espírito Santo, sem o qual viriam a esgotar-se as suas forças, como um barco à
vela a quem faltasse o vento”. Há momentos fortes, a nível local e universal, onde
o Pentecostes se renova de modo especial. E aqui o Papa recordou os Concílios Ecuménicos,
citando expressamente o Vaticano II, e também o encontro dos movimentos eclesiais
com João Paulo II, nesta Praça de São Pedro, no Pentecostes de 1998.
“Não
há Igreja sem Pentecostes. E quereria acrescentar: não há Pentecostes sem a Virgem
Maria”. Bento XVI fez notar que assim foi no Cenáculo, com os discípulos perseverantes
na oração, com Maria, a Mãe de Jesus. E assim é, sempre, em todos os lugares e em
todos os tempos. Disso fui testemunha ainda há poucos dias, em Fátima. De facto, o
que é que viveu aquela imensa multidão, na esplanada do Santuário, onde todos nós
éramos um só coração e uma só alma, senão um renovado Pentecostes? No meio de nós
estava Maria, a Mãe de Jesus.
É esta a experiência típica dos grandes Santuários
marianos – Lourdes, Guadalupe, Pompeia, Loreto – ou mesmo dos mais pequenos: onde
quer que os cristãos se reúnem em oração com Maria, o Senhor dá o seu Espírito”.