Guaratinguetá, 15 mai (RV) - No dia 24 de maio, os membros que compõem a Família
da Esperança, receberão das mãos do Cardeal Stanislaw Rylko, Presidente do Pontifício
Conselho para os Leigos, o reconhecimento como Associação Internacional de Fiéis.
Desde
o início, os membros da Fazenda da Esperança têm caminhado junto à Igreja Católica.
Os fundadores da comunidade terapêutica nunca abriram uma unidade sem o consentimento
do bispo local, sem sua decisão de acompanhar e indicar um padre para estar junto
dos jovens semanalmente.
Vários bispos acompanham a Fazenda desde o começo.
Em Guaratinguetá/SP, onde nasceu a comunidade, o Bispo de Aparecida /SP orientava
os membros dessa Obra. Esse acompanhamento e a busca da Fazenda da Esperança em estar
em sintonia com a Igreja levou-a receber em 1998 a aprovação diocesana, no Santuário
Nacional de Aparecida/SP, das mãos do falecido Cardeal Aloísio Lorscheider.
Nos
últimos dez anos, o crescimento do número de membros da Família da Esperança, incluindo
no exterior, tornou necessária a aprovação do Vaticano. Em 12 de novembro do ano passado,
o Pontifício Conselho para os Leigos recebeu o envio das três últimas cópias do estatuto
da "Família da Esperança". Pouco tempo depois, a Fazenda da Esperança obteve a confirmação
do reconhecimento da Família da Esperança em Roma.
“Dada a formulação do texto
de acordo com o oficial e todas as indicações desta Congregação, o Pontifício Conselho
está satisfeito em proceder ao reconhecimento da "Família da Esperança", como uma
Associação Internacional de Fiéis” – lê-se na carta do secretário do Pontifício Conselho
para os Leigos, Dom Josef Clemens, aos fundadores da Fazenda da Esperança.
Em
comunicado enviado à RV, informa-se que a data escolhida para receber a aprovação
em Roma coincide com a consagração de Nelson Rosendo Giovanelli, fundador da Fazenda
da Esperança e primeiro a consagrar sua vida, doando-a 24 horas por dias aos jovens
recuperandos.
Esse gesto generoso de Nelson possibilitou o nascimento de um
carisma, que hoje ampara milhares de jovens e toda a Família que luta diariamente
para resgatar mais vidas das drogas e do álcool.
“A Família da Esperança não
é uma congregação ou um instituto secular. Nós também não somos um movimento espiritual,
como os carismáticos, ou o Focolare. O que somos está mais de acordo com as novas
comunidades de leigos, ligadas à Congregação para os Leigos. É algo novo dentro da
Igreja, onde os casados, os solteiros, os jovens, mas também irmãs religiosas e padres
podem ligar-se numa mesma comunidade, que quer atender, no nosso caso, aos jovens
dependentes” - escreve Padre César Alberto dos Santos no livro “Já aconteceu e se
espalhou”.
Para conhecer a Fazenda da Esperança, visite: http://www.fazenda.org.br (CM)