MARROQUINOS EXPULSOS DA ITÁLIA PRETENDIAM ASSASSINAR O PAPA
Perugia, 14 mai (RV) - Dois marroquinos que foram detidos e expulsos da Itália
no mês passado, teriam planejado um atentado contra Bento XVI, segundo revela a última
edição da revista Panorama – publicada hoje – que foi atrás dos acusados, em Rabat,
Marrocos.
Segundo a revista, na época em que foram expulsos, Mohammed
Hlal, de 27 anos, e Amed Errahmouni, de 22, foram considerados uma "ameaça para a
segurança do Estado". Contudo, não foi divulgado que eles pretendiam assassinar o
pontífice.
"Hlal desejou a morte do papa, afirmando estar pronto para
assassiná-lo, com o objetivo de garantir um lugar no Paraíso" – afirma a revista,
informando também, que eles foram detidos apos uma investigação realizada pela Divisão
de Investigações Gerais e Operações Especiais (Digos, na sigla em italiano) de Perugia.
De acordo com a publicação, os investigadores realizaram interceptações
telefônicas e acompanharam as atividades dos dois marroquinos por meio da Internet.
Além de visitar sites islâmicos, na tentativa de se aproximar de organizações jihadistas",
eles ainda teriam utilizado um sistema para decodificar dados da rede.
No
local em que eles viviam, também foram encontradas plantas da cidade e fotos de monumentos
italianos, mas não foi apreendido nenhum material pudesse ser utilizado num eventual
ataque. Segundo as autoridades, eles foram detidos antes de poderem adquirir tais
produtos.
Hlal era estudante do curso de Comunicação Internacional,
na Universidade para Estrangeiros de Perugia, enquanto Errahmouni estudava Física
e Matemática, na mesma instituição. (AF)