Brasília, 11 mai (RV) - Os bispos eméritos foram tema ontem da Assembléia Geral.
O Bispo de Santa Cruz do Sul (RS), e membro da Subcomissão para os Bispos Eméritos,
Dom Aloísio Sinésio Bohn, afirmou que a CNBB estuda a possibilidade de criar um fundo
nacional de solidariedade aos bispos eméritos. "Esse fundo servirá para auxiliar os
bispos que têm idade avançada e precisam de mais atenção com a saúde e a idade também"
– explicou.
Questionado se a CNBB pensa em criar uma casa especial para os
bispos idosos, Dom Sinésio disse que o assunto ainda não foi discutido pela Conferência
e ainda deu sua opinião sobre a questão. "A CNBB não discutiu sobre isso, mas de já
eu digo que sou contra a criação de um depósito de bispos velhos" – afirmou, destacando
que muitas dioceses possuem casas de padres, que também são destinadas aos bispos
eméritos residirem depois que deixam o governo diocesano.
Em entrevista exclusiva
à assessoria de imprensa da CNBB, o Bispo Emérito de Blumenau (SC) e Presidente da
Subcomissão para os Bispos Eméritos, Dom Angélico Sândalo Bernardino, destacou a atuação
do bispo emérito na Igreja no Brasil. "O bispo emérito é uma bênção na Igreja"
– disse e advertiu: "Alguns bispos eméritos estão trabalhando muito mais do que antes,
inclusive, sem ter aquelas tarefas do governo diocesano".
Na entrevista, Dom
Angélico também fala da Subcomissão para os Bispos Eméritos, cujo papel é "zelar pela
vida e pelo ministério do bispo emérito, aprofundar os aspectos jurídicos e os aspectos
de comunhão" e "propor a continuação dos bispos eméritos como membros da CNBB", que
é um espaço de "colegialidade dos bispos do Brasil". (BF-CNBB)