Riad, 15 abr (RV) – Todos os atos finalizados ao terrorismo e apoiados economicamente
pela luta extremista são contrários à lei islâmica. É o que refere o jornal Asharq
Al Awsat, com sede em Londres, que reproduz uma fatwa – edito religioso – emanada
pela máxima autoridade religiosa da Arábia Saudita.
O Conselho Supremo dos
peritos em lei islâmica estabeleceu que “todo ato de terrorismo, inclusive o fornecimento
de meios financeiros aos terroristas, é um crime”, sem importar o lugar onde esses
ocorrem. Segundo a fatwa, quem fornece capitais para realizar atentados é considerado
igualmente “cúmplice” no crime”.
Todavia, o Conselho não estabelece a punição
contra quem viola a norma ligada aos financiamentos ilícitos ou comete atos terroristas,
deixando livre o Tribunal islâmico de decidir sobre a questão. O máximo organismo
saudita em matéria de lei religiosa define como “terrorista” todo ato que visa “objetivos
de bem público”, “seqüestro de aviões”, ou “a destruição de edifícios”.
Com
essa norma, o organismo proíbe todos os ataques realizados por grupos de al Qaeda
no mundo, inclusive alguns ataques contra objetivos sensíveis no reino saudita. (SP)