Nas cadeias de Cabinda continuam presos cinco activistas dos direitos humanos... politica repressiva do governo angolano pode levar a um genocídio

(10/4/2010) Já foi posto em liberdade o jurista Félix Sumbo, detido no domingo passado em Cabinda por suspeitas ligações subversivas com a guerrilha separatista da FLEC-FAC.
Foi suspeito porque transportava consigo uma das  3 mil camisolas, supostas ter sido introduzidas pela guerrilha no enclave, após a sua confecção na vizinha República do Congo.
 O jurista ao serviço da multinacional ‘Chevron’ refutou esta acusação, frisando que as ditas camisolas já circulavam desde muito tempo na província petrolífera angolana.
 Denunciou o carácter intimidarão da sua detenção, achando-a uma prova da «tortura física, psicológica» a que são submetidos os seus conterrâneos.
Avisa que este clima, com a subida dos ânimos da juventude que está a perder cada vez mais medo da prisão, pode levar a um «levantamento popular».
 Salientou, por conseguinte, que «é preciso um diálogo sério e franco para que o problema de Cabinda tenha uma solução», e alertou que poderá haver um genocídio em Cabinda se continuar a politica repressiva do governo angolano no enclave...
Ouvido pelo correspondente da Rádio Vaticano em Portugal Domingos Pinto este advogado fala de uma campanha de intimidação dos defensores dos direitos humanos.....defende a realização de um referendo....... acusa de covardia a Comunidade Internacional……e lança um desafio a Portugal.
Uma entrevista onde Félix Sumbo começa por explicar as razões que poderão explicar a sua detenção…