Cidade do Vaticano, 06 abr (RV) - O Evangelho de João nos fala de Madalena
ao lado do túmulo vazio de Jesus.
Ela chora porque buscou o corpo morto de
Jesus e não o encontrou. Entre um soluço e outro, espia dentro do sepulcro e então,
enxerga dois anjos vestidos de branco e sentados um à cabeceira e o outro aos pés
da sepultura de Jesus.
A dor é tamanha que ela não percebe o significado do
que vê. Dois anjos sentados nas extremidades de um retângulo lembram, para qualquer
judeu, a arca da aliança com os anjos do propiciatório.
A arca está vazia.
Ela guardava a aliança antiga, agora a nova aliança – Jesus Cristo – que criou vida
e vida eterna! A aliança eterna feita pelo Filho de Deus na Ceia, e consumada no sacrifício
sangrento da cruz, agora está valendo eternamente, pois o Cristo ressurgiu.
Mas
Maria está fechada em sua dor e não vai além dos sinais, daquilo que vê.
Jesus,
vivendo seu papel pascal de Consolador, vai ao encontro de Maria, mas de modo discreto.
Ele lhe pergunta por que chora e ela, ainda fechada em sua dor, não reconhece a voz
do Mestre, a não ser quando ele pronuncia seu nome. Aí Maria ressuscita e realmente
enxerga a realidade: Cristo, seu amado, seu Mestre, como ela o chama, está vivo! E
o Senhor, vendo tanto amor, a transforma em apóstola, com a missão de anunciar aos
seus irmãos a ressurreição da VIDA!
Como Maria Madalena, tenhamos um imenso
amor por Cristo e anunciemos a vitória da Vida sobre a morte, porque ele, a VIDA,
RESSUSCITOU PARA SEMPRE! (CAS)