2010-04-04 12:00:30

A verdadeira “imortalidade” tem que ver com uma fé renovada, que sabe que o verdadeiro remédio é transformar a nossa vida a partir de dentro


(4/4/2010) “Abraçar a fé com o baptismo “não é apenas uma imersão nas águas, muito menos um acolhimento um pouco complicado numa nova associação”, mas sim “morte e ressurreição, renascimento para uma nova vida”: sublinhou Bento XVI na homilia da vigília pascal, na basílica de São Pedro, que incluiu o baptismo de seis catecúmenos (adultos). Trata-se (observou) de um “percurso que dura toda a vida”, a partir da renúncia às “obras da carne”, a favor de “uma nova direcção”, depondo as “vestes da morte” que mantêm o homem encadeado pela idolatria do poder, pelo mundo da cobiça, da falsidade, da crueldade, pela dissolução e impureza, pelas rivalidades.

Na parte inicial da homilia da noite pascal, Bento XVI reflectiu sobre o que seria a tentativa de adiar “indefinidamente” a morte, como procura fazer a ciência actual. “Não seria um paraíso, mas sim uma condenação”. “A humanidade envelheceria desmedidamente, não haveria lugar para os jovens”. A verdadeira “imortalidade” tem que ver com uma fé renovada, que sabe que o verdadeiro remédio é transformar a nossa vida a partir de dentro, “criar uma vida nova”, como acontece com o Baptismo, abraçando a fé e “a árvore da vida que se tornou novamente acessível”, que é Cristo”.
(texto integral em Documentos do Vaticano)








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