Roma, 1° abr (RV) - A Federação Internacional de Associações de Médicos Católicos
(FIAMC) emitiu uma nota de imprensa na qual expressa seu rechaço à “fúria” com que
diversos meios em vários países do mundo estão atacando o Papa Bento XVI e a Igreja
Católica, tomando como justificativa alguns casos de abusos sexuais cometidos por
membros do clero.
O texto assinado pelo Presidente da Federação, Dr. Jose Maria
Simón Castellví, assinala que “a responsabilidade dos eclesiásticos individualmente,
e eventualmente de seus superiores diretos, é estendida a toda a Igreja, e não faltam
tampouco tentativas de interpretar tais abusos como inevitável conseqüência dos princípios
do magistério, da concepção do ministério sacerdotal e da moral católica”.
Para
os médicos católicos “esta campanha midiática suscita a suspeita de que grupos editoriais,
e os centros de poder que os sustentam, querem desacreditar a autoridade da Igreja,
que é a voz mais consciente na defesa da vida desde a concepção até a morte natural,
na defesa da família e a moral sexual católica tradicional, e na defesa do gênero
humano perante perigosas aventuras no campo da genética”.
“Já foram vistas
claras condenações dos casos de abuso sexual, mas também se deixou claro que não é
possível nem legítimo atribuir a responsabilidade deles à Igreja Católica”, prossegue.
Finalmente
a FIAMC “manifesta sua plena solidariedade ao Santo Padre”. (SP)