2010-03-25 20:22:23

Comunhão e liberdade religiosa no centro da reunião no Vaticano sobre a Igreja na China


(25/3/2010) Os bispos e padres que desde há muito tempo se encontram privados da liberdade na China possam o mais depressa possível exercer de novo o seu ministério episcopal e sacerdotal a favor dos fiéis confiados aos seus cuidados pastorais. Este o pedido formulado pelos membros da comissão instituída por Bento XVI em 2007 para estudar as principais questões da Igreja católica chinesa. A reunião do organismo, como explica um comunicado da Sala de imprensa da Santa Sé, enfrentou os tema da formação humana, intelectual, espiritual e pastoral dos seminaristas e das pessoas consagradas e a formação permanente dos sacerdotes.
Á luz da carta do Santo Padre aos católicos chineses de 27 de Maio de 2007 a comissão reflectiu sobre a maneira de promover a unidade no interior da igreja católica na China e de superar as dificuldades que esta encontra nas suas relações com a sociedade civil. Foi unânime o auspicio que todos os bispos na China estejam cada vez mais empenhados no favorecimento do crescimento da unidade da fé e da vida de todos os católicos, evitando gestos, como celebrações sacramentais, ordenações episcopais, participação em reuniões, que contradizem a comunhão com o Papa que os nomeou Pastores e criam dificuldades, ás vezes angustiantes, no seio das respectivas comunidades eclesiais.
Neste sentido manifesta-se a esperança de que a superação das actuais dificuldades que dizem respeito á liberdade de fé da Igreja chinesa se verifique através do dialogo respeitoso e aberto entre a Santa Sé e as autoridades do governo que leva a um acordo promissor vantajoso para a comunidade católica e para a convivência social.
E precisamente para superar também as dificuldades nas relações com a sociedade civil,a Comissão pediu uma renovada promoção da unidade no interior da igreja chinesa. Existe a consciência – salienta o comunicado final, que o caminho do perdão e da reconciliação não poderá realizar-se de hoje para amanhã, assim como existe a certeza de que a Igreja inteira acompanha este caminho que culminará na oração de 24 de Maio próximo, dia de oração pela Igreja na China.







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