Santiago, 08 mar (RV) - O Chile decretou três dias de luto nacional a partir
de domingo, em homenagem às vítimas do sismo e do maremoto de 27 de fevereiro.
Entretanto,
o diretor de uma prisão no Litoral Centro do Chile decidiu libertar no sábado os 103
detidos para evitar mortes, devido à aproximação de um maremoto.
"É uma decisão
humanitária. Nós estamos muito próximos do mar e não posso deixar que morram fechados"
– afirmou Enrique Fritz, diretor do presídio que foi parcialmente destruídp pelo sismo.
Entre
as inúmeras instituições que manifestaram pesar à população chilena, também o Conselho
Mundial de Igrejas (CMI), por meio do secretário-geral, Pastor Olav Fykse Tveit, enviou
uma mensagem à presidenta Michelle Bachelet.
No texto, o Conselho Mundial de
Igreja convida as igrejas a celebrarem vigílias e cultos especiais "para unirem-se
em oração a Deus". "Como o salmista expressa, Deus é nosso refúgio e salvação, inclusive
quando a terra balança e treme, e as bases dos montes se abalam."
O Pastor
Tveit também alenta as igrejas que integram o CMI de todas as partes do mundo a orarem
pelos chilenos para que se recuperem das conseqüências do terremoto.
Ontem,
o Arcebispo de Santiago, Card. Francisco Javier Errázuriz Ossa, celebrou uma missa
em que pediu a Deus pelas vítimas do sismo.
Na presença de 400 pessoas, o cardeal
afirmou que este evento fez emergir a profunda solidariedade do povo chileno. Quanto
ao período de reconstrução, Card. Errázuriz Ossa tem "a certeza total" de que os problemas
serão solucionados, seja pelo atual Governo, seja pelo presidente recém-eleito. (BF)